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São Paulo, segunda-feira, 03 de março de 2003

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tecno

Sites somem, tecnologia passa, línguas morrem, coluna chega ao fim

MARCELO VAZ
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Coisas vêm e vão. Com tecnologia e, mais especificamente, internet, nem se fala. Quantos sites citados nesta coluna ainda estão no ar? Quantos inventos saíram do papel e quantos já estão ultrapassados?
Mesmo "bens duráveis", como os idiomas, estão sujeitos ao sumiço. Fernando Pessoa, no poema "Tabacaria", sob o heterônimo Álvaro de Campos, diz: "...eu deixarei versos. A certa altura morrerá (...) a língua em que foram escritos os versos".
Como inventos, que são substituídos, e como a língua, fadada à morte, a "Tecno" chega hoje ao fim.
Alexandre Versignassi (que estreou a coluna em maio de 2000 e deu a ela o tom atual) e eu (aqui desde dezembro de 2001) usamos este espaço 135 vezes para falar de tendências da internet e de inventos malucos. De pompoarismo a testes de personalidade. De MP3 a DivX. De Tourist Guy a Kevin Mitnick. De WAP a robôs.
"Tudo se transforma", disse Lavoisier. Assim, a partir da semana que vem, colunas sobre games e HQs se revezarão por aqui.
No meu nome e no do Alexandre, agradeço a quem durante quase três anos leu a "Tecno" (por afinidade ou acaso), a quem mandou e-mails reclamando -e até elogiando- e a quem, mesmo em silêncio, se informou se divertindo.
Valeu. A gente se vê por aí.

E-mail - walabibi@uol.com.br


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