São Paulo, segunda, 3 de agosto de 1998

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lançamento
O homem-símbolo dá a volta por cima

LEANDRO FORTINO
da Reportagem Local

O novo projeto do homem que um dia se chamou Prince poderia ser um teclado de computador no qual ele pudesse escrever as dezenas de sinais que usa para adaptar palavras em letras de suas músicas e o símbolo que passou a usar como nome desde 1993.
Mas o homem está de volta com um novo álbum: "New Power Soul", lançado pela sua própria gravadora, a NPG Records.
Até chegar a esse disco, o ex-Prince passou por vários problemas de contrato (milionário) com sua antiga gravadora, a Warner Bros., que não renovou a distribuição de seu selo Paisley Park, pelo qual lançava artistas como o pai do funk, George Clinton.
Só para cumprir o contrato, ele lançou três discos até 94. Já pela gravadora EMI, lançou um CD triplo, "Emancipation", em 96.
Ainda no mercado independente, Prince se arriscou com "Crystal Ball", um álbum quádruplo, vendido apenas pela Internet. Deu certo e, sem ter de pagar nada para uma outra gravadora, vendeu mais de 250 mil cópias.
Agora ele retorna fazendo o que sabe melhor: baladas soul e rhythm'n'blues, como "Come on" (com participação da velha parceira Chaka Khan), e letras sobre sua performance na cama ("Faço sexo louco pela manhã, faço sexo louco à tarde", em "Mad Sex").
Mas é no funk que o cantor se dá bem. "Push it Up" mostra o estilo Parliament/Funkadelic que o influenciou e "I Like the Funky Music" promete emplacar nas pistas black.



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