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lançamento
O homem-símbolo
dá a volta por cima
LEANDRO FORTINO
da Reportagem Local
O novo projeto do homem que
um dia se chamou Prince poderia
ser um teclado de computador no
qual ele pudesse escrever as dezenas de sinais que usa para adaptar
palavras em letras de suas músicas
e o símbolo que passou a usar como nome desde 1993.
Mas o homem está de volta com
um novo álbum: "New Power
Soul", lançado pela sua própria
gravadora, a NPG Records.
Até chegar a esse disco, o
ex-Prince passou por vários problemas de contrato (milionário)
com sua antiga gravadora, a Warner Bros., que não renovou a distribuição de seu selo Paisley Park,
pelo qual lançava artistas como o
pai do funk, George Clinton.
Só para cumprir o contrato, ele
lançou três discos até 94. Já pela
gravadora EMI, lançou um CD triplo, "Emancipation", em 96.
Ainda no mercado independente, Prince se arriscou com
"Crystal Ball", um álbum quádruplo, vendido apenas pela Internet. Deu certo e, sem ter de pagar nada para uma outra gravadora, vendeu mais de 250 mil cópias.
Agora ele retorna fazendo o que
sabe melhor: baladas soul e
rhythm'n'blues, como "Come
on" (com participação da velha
parceira Chaka Khan), e letras sobre sua performance na cama
("Faço sexo louco pela manhã, faço sexo louco à tarde", em "Mad
Sex").
Mas é no funk que o cantor se dá
bem. "Push it Up" mostra o estilo Parliament/Funkadelic que o
influenciou e "I Like the Funky
Music" promete emplacar nas
pistas black.
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