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São Paulo, segunda-feira, 03 de novembro de 2003

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GAME ON

Chega de saudade

ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A revista americana "EGM" (cuja versão brasileira é publicada pela editora Conrad) lança em novembro uma reportagem sobre games do fim dos anos 70 até o fim dos 80.
Oito garotos e uma menina de dez a 13 anos foram obrigados a se divertirem com games antigos. Eles testaram o "Pong", que surgiu aqui como "Telejogo Philco", o "Donkey Kong", que era o máximo nos fliperamas na década de 80, um game de futebol americano portátil que utilizava led de luz representando os jogadores, o "Tetris", criação de um matemático russo e sucesso no início dos 90, o "Super Mario Bros.", o jogo que lançou a Nintendo ao topo e revolucionou o mercado de jogos e consoles, "ET", um dos maiores fracassos da indústria, e o clássico "Space Invaders".
A rapaziada representa a geração PS2. Eles nem passaram pelo PS1, vendido no Brasil por uns R$ 450.
"Donkey Kong" ainda provocou alguma diversão, mas os gráficos foram motivo de chacota. "ET" só foi aplaudido quando o bichinho morreu. Ninguém entendeu "Tetris". "Super Mario" escapou apesar dos gráficos. "Space Invaders" poderia divertir um dos testadores por, no máximo, 15 minutos.
E o melhor de tudo: questionados se preferiam jogar os games ou ir brincar lá fora, todos optaram por ir para a rua.
Se você se divertiu com algum dos jogos acima, no mínimo, você já é um tiozinho. Tudo bem. Eu também sou. Chega de saudade. Hoje é muito mais legal.


Colaborou Fabio Silva
@ - gameon@folha.com.br


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