DA REPORTAGEM LOCAL

O carveboard surgiu no final dos anos 90, na Califórnia. Criado pelo surfista Brad Gerlach, ele nasceu com o objetivo de ser uma alternativa de prática aos surfistas nos dias de mar sem onda.
O formato é quase igual ao do skate, mas as bordas são mais largas e, no lugar das rodinhas, há pneus, que podem ser enchidos de acordo com a preferência do esportista. Quanto mais cheios, mais velocidade ele adquire.
A grande diferença do novo equipamento é um sistema de molas ligado ao eixo do carve, que permite uma inclinação maior das bordas e manobras semelhantes às do surfe.
Assim, é possível fazer cut backs (aquele "8" que os surfistas fazem nas ondas), rasgadas (curvas bruscas em que os pneus derrapam), cavadas (curvas sinuosas), viradas de 360 e ziguezagues no asfalto.
Apesar de recente no Brasil, a modalidade já conquistou uma legião de esportistas fiéis, que se organizam para fechar ruas e estradas para a prática do carve, durante o "carving day".
Em Barueri, os praticantes tentam criar, junto à prefeitura, o Carve Park, um espaço destinado exclusivamente para a prática do esporte. Também já é possível encontrar nas lojas brasileiras versões nacionais do carveboard, com preços um pouco mais acessíveis que o do importado. (LC)


Texto Anterior: Esporte: Beijos no asfalto
Índice