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ALMA ASSASSINA
THRILLER PSICOLÓGICO REÚNE TEENS SOB BATUTA DE WES CRAVEN
IURI DE CASTRO TÔRRES
DE SÃO PAULO
Wes Craven adora assustar
a plateia. E também adora
jorros de sangue na telona.
Em "A Sétima Alma", primeiro filme escrito e dirigido
pelo cineasta desde 1994, os
dois elementos marcam presença. Forte.
Craven é o criador de "A
Hora do Pesadelo" e "Pânico". O novo filme estreia na
sexta-feira (10).
A história entrelaça a morte de um "serial killer" numa
pequena cidade dos EUA a
elementos de vodu.
Na mesma noite em que o
assassino morre, sete crianças nascem. E cada uma delas carrega um pedaço de sua
alma, inclusive seu filho. Dezesseis anos depois, o assassino volta para buscá-los.
"Sempre achei interessante a história bíblica de os pecados do pai recaírem sobre
os filhos", diz Wes Craven,
em entrevista ao Folhateen.
Enquanto cada um dos
"sete de Riverton" é ceifado,
Bug (Max Thieriot) e o amigo
Dunkelman (John Magaro)
tentam se salvar e responder
à pergunta: quem está por
trás dos assassinatos?
"É um personagem muito
complexo, que exigiu um
preparo forte. Assisti a vários
filmes e li muitos artigos sobre distúrbios de personalidade", conta Thieriot.
Lançado em 3D nos Estados Unidos, "A Sétima Alma"
chega ao Brasil em versão
tradicional. Foi o primeiro filme de Craven em 3D.
"Minha maior objeção ao
3D é que você tem de usar
aqueles óculos, e sempre tenho vontade de tirá-los", diz.
Criador de Freddy Krueger, Craven diz que a audiência tem medo do que é familiar, "mas tem que ser imprevisível, mesmo que a situação seja clichê. Você tem que
se adiantar, para que as pessoas possam dizer "alguém
vai sair daquele armário'".
Fã de filmes de terror,
Thieriot explica por que eles
fazem tanto sucesso entre os
adolescentes. "É porque garotos gostam de levar as meninas para assistir aos filmes,
ficar mais perto delas e segurar suas mãos."
FOLHA.com
Leia entrevistas com Wes
Craven e Max Thieriot
folha.com.br/ft839329
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