São Paulo, segunda-feira, 06 de dezembro de 2010

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ALMA ASSASSINA

THRILLER PSICOLÓGICO REÚNE TEENS SOB BATUTA DE WES CRAVEN

IURI DE CASTRO TÔRRES
DE SÃO PAULO

Wes Craven adora assustar a plateia. E também adora jorros de sangue na telona.
Em "A Sétima Alma", primeiro filme escrito e dirigido pelo cineasta desde 1994, os dois elementos marcam presença. Forte.
Craven é o criador de "A Hora do Pesadelo" e "Pânico". O novo filme estreia na sexta-feira (10).
A história entrelaça a morte de um "serial killer" numa pequena cidade dos EUA a elementos de vodu.
Na mesma noite em que o assassino morre, sete crianças nascem. E cada uma delas carrega um pedaço de sua alma, inclusive seu filho. Dezesseis anos depois, o assassino volta para buscá-los.
"Sempre achei interessante a história bíblica de os pecados do pai recaírem sobre os filhos", diz Wes Craven, em entrevista ao Folhateen.
Enquanto cada um dos "sete de Riverton" é ceifado, Bug (Max Thieriot) e o amigo Dunkelman (John Magaro) tentam se salvar e responder à pergunta: quem está por trás dos assassinatos?
"É um personagem muito complexo, que exigiu um preparo forte. Assisti a vários filmes e li muitos artigos sobre distúrbios de personalidade", conta Thieriot.
Lançado em 3D nos Estados Unidos, "A Sétima Alma" chega ao Brasil em versão tradicional. Foi o primeiro filme de Craven em 3D.
"Minha maior objeção ao 3D é que você tem de usar aqueles óculos, e sempre tenho vontade de tirá-los", diz.
Criador de Freddy Krueger, Craven diz que a audiência tem medo do que é familiar, "mas tem que ser imprevisível, mesmo que a situação seja clichê. Você tem que se adiantar, para que as pessoas possam dizer "alguém vai sair daquele armário'".
Fã de filmes de terror, Thieriot explica por que eles fazem tanto sucesso entre os adolescentes. "É porque garotos gostam de levar as meninas para assistir aos filmes, ficar mais perto delas e segurar suas mãos."

FOLHA.com
Leia entrevistas com Wes Craven e Max Thieriot
folha.com.br/ft839329


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