De olho na Internet
"Gostaria de parabenizar o Folhateen pela reportagem de capa sobre o Dia do Trabalho (ed. de 1º/ 5), mostrando vários setores do mercado onde pessoas em início de carreira atuam. Tenho 22 anos e sou estudante de comércio exterior. Sou muito interessada pela evolução da Internet, e o que mais me chamou atenção foi a entrevista com o webmaster Csongor. Gostaria de me corresponder com ele para esclarecer algumas dúvidas sobre a Internet e pedir umas dicas sobre trabalhos na rede. Meu e-mail é stephanie.sexy@bol.com.br. Os leitores também podem me escrever."
Stephanie de Almeida (via e-mail)

"Sou como o Brasil"
"Quando li as entrevistas da reportagem de capa (ed. de 1º/5), a primeira coisa que veio à minha cabeça foi que o Brasil simplesmente me enoja. É uma total falta de respeito com a Andréa e com todas as outras pessoas menos favorecidas. Enquanto o Csongor pode se dar o luxo de ter a vida dos sonhos de qualquer pessoa, ela tem de dar muito duro para não morrer neste mundo cão. E, logo depois, pensei que eu sou tão hipócrita, fingido, egocêntrico e nojento quanto o meu país, que não ajuda ninguém e ainda reclama."
Breno Marques Ribeiro, 13 (via e-mail)

"Quero descansar!!!"

"Gostaria de saber se a leitora Rosimeire Rodrigues (seção "Sim ou não", ed. de 1º/5) trabalha. Trabalho desde os 15 anos e posso pagar meu cursinho e ajudar nas contas de casa. Trabalho de domingo a sexta-feira e, finalmente, por causa do feriado, tive um final de semana inteiro... Que felicidade!!!!"
Cristiane Claro, 21 (via e-mail)

Viva a pirataria
"Assim como o leitor Caio Aguilar Fernandes (ed. de 1º/5), deixo aqui minha reivindicação para o mercado musical brasileiro. Mesmo com as diferenças que existem entre CDs pirateados e originais, o preço destes vai muito além do que eles valem. Enquanto os preços continuarem exorbitantes, deveríamos boicotá-los e comprar apenas os bons e baratos piratas."
Fernando Abreu Menezes, 18 (via e-mail)

Nada de alternativo

"É interessante ver o Los Hermanos reclamando do hit pop adocicado. Agora posam de banda de hardcore. Mas uma frase do tecladista Bruno, no Folhateen (ed. de 1º/5), é definitiva para perceber que de alternativa a banda não tem nada: "E agora tem aquela coisa: pega mal gostar de Los Hermanos, porque sua empregada também pode gostar. É muito chato". O problema, então, não é a popularidade. O problema é que o popular pode ser ouvido por classes mais baixas, fadadas ao mau gosto e à pieguice."
Reinaldo Caruso (São Paulo, SP)

Não é só "Anna Júlia"
"Leio o Folhateen toda semana e na última (ed. de 1º/5) vocês capricharam, hein! Ótima reportagem feita sobre os jovens que trabalham, mas escrevo para falar da matéria dos Los Hermanos. Concordo plenamente com eles! "Anna Júlia" foi realmente um grande sucesso, mas a banda não é só isso. E agora parece que com "Primavera" vai acontecer o mesmo. Há muitas outras músicas para serem divulgadas e para todos os gostos. Devemos curtir a banda pelo que ela é e representa, não só por uma síndrome musical que vem e passa! "
Tassia Dias (Mogi Mirim, SP)

Sem educação?
"Quero registrar indignação com o Ministério da Educação e com o seu Fies (antigo crédito educativo). Se o estudante não tem dinheiro, mas tem vontade de estudar, seria lógico o governo financiar seus estudos para mais tarde o próprio estudante pagar. Mas não é assim que acontece. Não tenho condição de pagar minha faculdade e mandei uma série de e-mails para o Ministério da Educação, e eles não tiveram o mínimo de "educação" para responder."
Fábio de Oliveira (via e-mail)

Filhinhos de papai
"Concordo com Guilherme Jacyntho (ed. de 1º/5), que escreveu que devíamos reclamar menos e trabalhar mais. Mas a maioria dos jovens (ou dos manos, se preferirem) não está nem aí para o Brasil. Afinal, eles se dizem independentes, mas quem faz tudo por eles são os papais. Uma prova disso é que eles se contentam com notas muito baixas e ainda fazem brincadeiras."
Rodrigo Prata (via e-mail)

Respeito é básico
"Lamento prolongar o assunto, mas a carta de Ebenezer (ed. de 1º/5) mexeu com o meu brio! Só me lembro de dois argumentos contra o homossexualismo: que é uma doença ou perversão e que é contra os ensinamentos da religião. Todo o resto não passa de preconceito. Sabe-se hoje que não é doença nem perversão e cada um tem o direito de seguir suas próprias crenças. Agora, quero falar de algo que certamente conheço de primeira mão: a minha vida e a minha experiência. Eu percebo que gostar de um cara me faz bem e que o retorno desse sentimento me faz sentir ainda melhor. E eu percebo que isso não faz mal a ninguém. Portanto, não há razão nenhuma para mudar! Todo o mal que eu percebo relacionado ao homossexualismo é consequência imediata do preconceito. Que cada um tenha os preconceitos que queira ter -isso em princípio é problema de cada um. Mas exige-se um mínimo de civilidade e respeito. Quem quiser me escreva. Meu e-mail é zyk81@hotmail.com.
Renato Surjadi (via e-mail)

Esqueceram de mim
"Concordo plenamente com o Álvaro (Pereira Júnior) quando ele se referiu ao rock nacional. É triste admitir que, quando se fala no gênero, só se lembrem de Raimundos, Titãs e Ultraje a Rigor, quando bandas como Krisiun, Angra, Viper e Dark Avengers permanecem no esquecimento."
Eduardo Muniz (via e-mail)