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livro
Inclusão fashion
"Enciclopédia da Moda" inclui pela primeira vez estilistas e marcas nacionais
DA REPORTAGEM LOCAL
O mundo da moda é
realmente um universo muito restrito. Tanto que sua
enciclopédia tem
apenas 360 páginas.
Mas, mesmo pequena em
comparação com aquelas coleções de mais de 20 volumes, a
recém-atualizada "Enciclopédia da Moda", da britânica
Georgina O'Hara Callan, é uma
grande referência para quem se
interessa pelo assunto mas não
sabe as diferenças óbvias entre
gorgorão e veludo ou entre angorá e caxemira.
Afinal, saber os nomes dos
tecidos é um dos primeiros requisitos para o acesso ao mundo fashion. E todos eles estão
no livro, com explicações claras
e detalhadas sobre a fabricação
e a aparência de cada um.
Mas o livro vai além do material básico para a indústria da
moda: abrange desde o período
que começa em 1840, quando
foi criada a primeira máquina
de costura ("que estabeleceu a
base do prêt-à-porter", segundo a autora, no prefácio do livro), até o fim do século 20.
A enciclopédia é muito bem
editada. Há fotos em preto-e-branco em praticamente todas
as páginas. Assim, é possível ver
exemplos de roupas e de seus
desenhos feitos pelos mais importantes estilistas do mundo
(Jean-Paul Gaultier, Coco Chanel, Alexander McQueen, Chistian Dior). O livro ainda conta a
história de peças bem comuns,
como o macaquinho, a bata, a
calça capri e o jeans.
A edição nacional foi turbinada pela jornalista Chyntia
Garcia, que incluiu verbetes sobre o Brasil. Na versão original
do livro, de 1986, não havia nenhum brasileiro. Já na segunda, em 2000, entrou Inácio Ribeiro, da Clements Ribeiro,
uma das grifes mais badaladas
da moda inglesa.
Agora, foram incluídos mais
de cem nomes e termos da moda nacional. Entre os estilistas
estão Alexandre Herchcovitch,
Carlos Miele, Ocimar Versolato, Glória Coelho, Clodovil e
Dener. E também há verbetes
de marcas como as Havaianas,
a Osklen e a Daslu.
(LEANDRO FORTINO)
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