São Paulo, segunda-feira, 12 de junho de 2006

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Meu espaço

Cartas

Elogios para luta marcial e cine trash; e os emos contra-atacam

Rapazes abusados
"Acabei de ler a matéria "Vai encarar?" (5/ 06), da qual gostei. Ultimamente, nós, mulheres, estamos precisando aprender a nos defender. O que mais me chamou a atenção é que essa técnica de luta, o wen-do, nos motiva a nos defender desses rapazes abusados. Agora sabemos que somos capazes de muitas coisas, inclusive de nos defender."
MARIANA SCARPINELLI, 16, Jundiaí, SP

Fã adora reclamar
"Bacana a reportagem sobre filmes de terror na edição passada. Mas, como fã adora reclamar, vou apontar algumas coisas que eu acho que não estão legais. Suponho que as retrancas "Os 13 melhores" e "Os 13 piores" filmes das séries de horror não foram feitas pelo Carlos Primati, que assina a crítica ao remake de "A Profecia". Primati é uma verdadeira referência para fãs brasileiros do gênero e não deixaria algumas das imperdoáveis lacunas que lá estão. Na parte "Os 13 piores", tudo bem. O que mais tem em séries de horror é filme ruim. Mas na parte "Os 13 melhores" faltaram muitas produções que merecem ser citadas: "A Noite dos Mortos Vivos", "O Chamado", "O Lobisomem Americano em Londres", "Tubarão", "Grito de Horror", "A Bruxa de Blair", "Um Drink no Inferno", "Cemitério Maldito"... Isso só para ficar nas séries pop, de grandes produtoras e de grandes distribuidoras. Mas valeu!"
LÉO BUENO, 32, São Paulo, SP

Matéria mesquinha
"Achei pesada a matéria "6 razões para não ouvir este disco" (5/6), a respeito do grupo Hoobastank. Concordo que o rock deles não é de nada, mas daí a detonar os caras com seis razões mesquinhas, acho errado. Não gostei dessa matéria."
ANA PAULA DE OLIVEIRA, 18, Campinas, SP

Emo tem carência
"Estão ótimas as reportagens sobre a tão fascinante -adorada por uns, mas odiada por outros- tribo emocore ou, como dizem, "emotional hardcore". Muitas pessoas têm preconceitos contra os emos por eles terem uma opinião sobre sexo bem flexível, pela forma como expressam os seus sentimentos e por alguns até serem bissexuais. Penso que cada um tem liberdade para fazer da vida o que bem entende. Os garotos e garotas emos temos certa necessidade de sempre estar com amigos, abraçados, se beijando. É a tal carência, ou carinho, como dizem. E aí volta o tal preconceito contra os emos. Devemos pensar nessa rivalidade fútil, que não leva a nada. Sejamos compreensíveis, galera!"
CESAR AKIRA, 18, São José do Rio Preto, SP

O festival que não houve
"Na coluna de Álvaro de 22/5, ele exaltava o Bamboozle, que reuniu muita gente num festival emo em Nova York. Porém, o Independent Fest 2 estava marcado para o dia 27/5 na Mooca, em São Paulo, e nada na coluna de Álvaro! Ele parece exaltar somente o estrangeiro. O Independent Fest 2 reuniu quase oito mil pessoas, apesar de não ter acontecido. Duas semanas antes, haviam sido vendidos 6.500 ingressos, e o show foi cancelado pelo subprefeito por falta de alvará. O festival ia ser do meio-dia às dez com bandas como Dance of Days, Fresno, Forfun, Hateen, Aditive, Nxzero, Cueio Limão, Glória, Darvin, Envydust, Scracho, Worms, Atmx, Little Joe e Vinte. Apesar de todo o ocorrido, o importante foi ver a força do rock underground no Brasil, já fazendo shows de grandes proporções e caracterizando uma mudança na cultura paulistana."
DANIEL CARDOSO DE OLIVEIRA, 19, São Paulo, SP

Envie cartas para al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo, SP, CEP 01202-900; mande nome completo, idade, telefone e cidade onde mora; e-mail: folhateen@uol.com.br O grupo de apoio do Folhateen é formado por Júlia Tibiriçá, 13, Leonardo Quinto, 16, Anna F. Mortara, 16, Carla de Wolf, 17, Gabriel Marchi, 17, e Natasha Massonetto, 15; quem quiser fazer parte da seleção do conselho, envie carta ou e-mail dizendo o que acha do caderno.


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