|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
"Tweens" são o alvo principal dos negócios da dupla
DE NOVA YORK
Não é apenas pelos (lindos) olhos claros
que Ashley e Mary-Kate fazem tanto
sucesso comercial. É que elas conseguiram, meio por instinto, meio por uma
carreira cuidadosamente planejada por
seu advogado, atingir uma fatia importante da população norte-americana que
o mercado publicitário vem namorando
sem muito sucesso faz tempo.
São os "tweens", que já mereceram reportagem de capa deste Folhateen em
março último. Tratam-se de meninos e
meninas entre 8 e 14 anos que são muito
velhos para serem crianças e muito jovens para serem adolescentes, um grupo
de 24,8 milhões de pessoas só nos EUA,
que respondem por um consumo total
anual de US$ 35 bilhões.
O nome vem de uma brincadeira em
inglês intraduzível para o português,
abreviação da palavra "between" ("entre", em inglês) e trocadilho com a palavra "teen" ("adolescente"). Pois as gêmeas Olsen são as profetas desta tribo,
quando menos porque vêm crescendo
com ela.
Não foi à toa, portanto, que as duas
acabam de lançar uma nova linha de
roupas infantis e infanto-juvenis. Os artigos são vendidos desde o último dia 3 no site oficial da dupla (www.marykatean
dashley.com) e pela gigante de supermercados Wal-Mart e custam de US$
14,98 a US$ 19,98.
Segundo o porta-voz da Dualstar, ambas escolheram pessoalmente cada modelo e tipo de roupa que seria comercializado para garantir assim a "autenticidade" de que fazem questão os tweens e
que, de alguma maneira, outros produtos e marcas ainda não conseguiram
atingir.
"O lançamento desta linha permite que
Mary-Kate e Ashley ofereçam roupas
descoladas mas acessíveis para seu público", disse Robert Thorne. Ele lembra
que, além da novidade, a marca já comercializa bolsas, guarda-chuvas, móveis, material escolar, mochilas, óculos-de-sol, sacolas, jóias, relógios, calendários, produtos de beleza e saúde.
Tudo também escolhido pessoalmente pelas duas?
(SD)
Texto Anterior: O show das Olsen: Elas valem US$ 38 milhões (cada) Próximo Texto: Disputa: Esporte pra cabeça Índice
|