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DISPUTA
Estudante brasileira é prata na Olimpíada de Matemática
Esporte pra cabeça
DA REPORTAGEM LOCAL
O filósofo grego Platão já dizia que "os números governam o mundo".
Basta olhar ao redor para perceber que a matemática está por toda parte: na
turbulência da economia, no gasto da sua mesada, no funcionamento dos
computadores, na previsão do tempo e, para temor de muitos, no currículo de toda escola.
A cearense Larissa Queiroz de Lima, 16, não integra o grupo dos que
tremem na hora de uma prova de matemática. Pelo contrário, seu encanto
pela matéria a levou à Inglaterra, onde aconteceu,
em julho, a Olimpíada Internacional de Matemática, da qual voltou com
uma medalha de prata.
"Gosto dos desafios que
a matemática apresenta",
explica. "Mas odeio fazer
contas. É a parte chata."
Para chegar lá, Larissa
foi inscrita por sua escola
na Olimpíada Brasileira,
em também conquistou a
prata. Foi essa boa colocação que a levou à competição internacional, realizada com cerca de 500 estudantes de mais de 80
países e cheia de questões
que exigem muito mais
engenhosidade do que o
conhecimento de teorias
complexas.
Para ela, há muita matemática no dia-a-dia, apesar de o ensino em muitas
escolas mostrá-la como uma ciência distante do mundo real. "O essencial
é saber de onde vêm os conceitos. Aí, não é preciso decorar nada. Fico chocada com a maneira como algumas coisas são jogadas para os alunos." (FM)
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