|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Coletânea encerra
primeira década do Viper
THALES DE MENEZES
da Reportagem Local
A banda pesada brasileira que
cantava em inglês, fez um baita sucesso no Japão, depois cortou o cabelo, fez disco em português e deu
uma sumida.
Para provar que sua trajetória de
uma década é muito mais do que
isso, o Viper lança agora a coletânea "Everybody Everybody", com
faixas tiradas de todos os discos da
banda. Descontadas as diferenças
de produção, há uma coisa em comum: a despretensão da banda,
que sempre só se preocupou em fazer rock honesto.
A coletânea serviu para o grupo
preencher o vazio depois do lançamento do álbum "Tem Pra Todo
Mundo", o único em que a banda
canta em português.
"Foi decepcionante para nós.
Soltamos o disco, o clipe de "8 de
Abril' ficou em primeiro lugar na
MTV, mas aí a gravadora fechou, e
todo o investimento morreu",
lembra Pit Passarell, baixista e vocalista do Viper.
O grupo já lançou "Soldiers of
Sunrise" (1987), "Theatre of Fate"
(1989), "Evolution" (1992, o álbum
que estourou internacionalmente), "Vipera Sapiens" (1993, um EP
que não foi distribuído no Brasil),
"Viper Live: Maniacs in Japan"
(1993), "Coma Rage" (1995) e
"Tem Pra Todo Mundo" (1996).
Pit, seu irmão Yves (guitarra),
Felipe Machado (guitarra) e Renato Graccia (bateria) já têm algumas
músicas prontas -"mais pesadas
e com letras em português", diz o
vocalista. Mas o disco novo vai ficar para o ano que vem.
A coletânea vai ganhar um clipe,
que reunirá várias imagens do grupo na estrada. E é para lá que o grupo quer voltar. "Estamos com saudade de tocar", resume Pit.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|