São Paulo, segunda, 12 de outubro de 1998

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Coletânea encerra primeira década do Viper

THALES DE MENEZES
da Reportagem Local

A banda pesada brasileira que cantava em inglês, fez um baita sucesso no Japão, depois cortou o cabelo, fez disco em português e deu uma sumida.
Para provar que sua trajetória de uma década é muito mais do que isso, o Viper lança agora a coletânea "Everybody Everybody", com faixas tiradas de todos os discos da banda. Descontadas as diferenças de produção, há uma coisa em comum: a despretensão da banda, que sempre só se preocupou em fazer rock honesto.
A coletânea serviu para o grupo preencher o vazio depois do lançamento do álbum "Tem Pra Todo Mundo", o único em que a banda canta em português.
"Foi decepcionante para nós. Soltamos o disco, o clipe de "8 de Abril' ficou em primeiro lugar na MTV, mas aí a gravadora fechou, e todo o investimento morreu", lembra Pit Passarell, baixista e vocalista do Viper.
O grupo já lançou "Soldiers of Sunrise" (1987), "Theatre of Fate" (1989), "Evolution" (1992, o álbum que estourou internacionalmente), "Vipera Sapiens" (1993, um EP que não foi distribuído no Brasil), "Viper Live: Maniacs in Japan" (1993), "Coma Rage" (1995) e "Tem Pra Todo Mundo" (1996).
Pit, seu irmão Yves (guitarra), Felipe Machado (guitarra) e Renato Graccia (bateria) já têm algumas músicas prontas -"mais pesadas e com letras em português", diz o vocalista. Mas o disco novo vai ficar para o ano que vem.
A coletânea vai ganhar um clipe, que reunirá várias imagens do grupo na estrada. E é para lá que o grupo quer voltar. "Estamos com saudade de tocar", resume Pit.



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