São Paulo, segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros

NOVOS EM FOLHA

POP
The Lady Killer
Cee Lo Green
GRAVADORA Warner
QUANTO R$ 29, em média
AVALIAÇÃO     


Antes de estourar com o hit "Crazy", do Gnarls Barkley, seu projeto com o produtor Danger Mouse, Cee Lo Green fez dois discos que ficaram no limbo. Apesar de elogiados pela crítica, mal chegaram aos ouvidos de quem hoje se descabela com "F**k You", primeiro single de seu terceiro álbum solo, produzido por The Smeezingtons (Bruno Mars, Philip Lawrence e Ari Levine). Cee Lo voltou matador. Matador de ex-namoradas chatas, contador de histórias cinematográficas, sofredor de amor. O cantor norte-americano desfila confortável pelo mainstream com canções que flanam majestosas entre o soul-funk antigo e a música negra contemporânea. Letras inteligentes, a mesma voz rasgada e melodias que pegam a gente pelas pernas. (MAYRA MALDJIAN)

POP
Happiness
Hurts
GRAVADORA Sony
QUANTO R$24,90, em média
AVALIAÇÃO     


É música eletrônica, mas não do tipo que leva você a dançar pulando de braços levantados na pista. No lugar disso, o CD "Happiness", da dupla inglesa Hurts, deve fazer você fechar os olhinhos e se mexer devagar, pensando em algum fim de namoro bem triste. É uma melancolia que faz parte da proposta do disco, definido no encarte como um "lento doloroso". Também é intencional, e quase "fake", a produção dos garotos, sempre arrumadinhos e com cara de anos 80. Olhar misterioso e fotos em preto e branco completam o pacote, criticado pelo jornal inglês "Guardian". Ao mesmo tempo, a dupla foi apontada pela BBC como uma das promessas de 2010. Que bom que você pode ouvir o álbum e decidir sozinho se gosta dele ou não.
(DIOGO BERCITO)

HIP-HOP
The Beginning
Black Eyed Peas
GRAVADORA Universal
QUANTO R$ 25, em média
AVALIAÇÃO    


"The E.N.D." era uma fábrica de hits com boas melodias, efeitos e canções conectadas pelo conceito de que a música pop estava mudando. A julgar por este "The Beginning", a mudança é para pior. Sobraram só efeitos, roupa nova para samples de velhas músicas. A voz de Fergie virou a de um robô. E todas as letras se referem, de um jeito ou de outro, às pistas -local em que essas músicas vão tocar. E, sim, elas ainda vão funcionar, porque o batidão potente que will.i.am faz como poucos ainda está lá. Era mesmo difícil repetir a força pop e criativa de "The E.N.D.". Ainda assim, este álbum também vai bombar as festas. A começar por "The Time (Dirty Bit)", espécie de remix de "The Time of My Life", canção tema do clássico "Dirty Dancing" (1987). (TA)

POP
Extranjera - Primera Parte
Dulce María
GRAVADORA Universal
QUANTO R$ 23, em média
AVALIAÇÃO   


Em julho, em entrevista ao Folhateen, a ex-RBD Dulce María explicou que deu o nome "Extranjera" para sua estreia solo porque era assim que se sentia no momento, "como se meu coração não pertencesse a lugar nenhum".
Pois bem, abusando dos efeitos de voz sobre batidas eletrônicas insossas, a artista abre o coração em canções como "Inevitable" e "Luna".
O disco melhora um pouquinho quando ela diminui o ritmo. A baladona "No Se Parece" é bem bonita. "Ingenua" também é boa.
"Vacaciones" tenta uma pegada country-rock, mas fica longe de uma Taylor Swift, por exemplo. "Extranjera" fecha o disco sem deixar gostinho de ansiedade pela segunda parte, que sai em fevereiro. (IURI DE CASTRO TÔRRES)


Texto Anterior: Escuta Aqui- Álvaro Pereira Júnior: Só um WikiLeaks cover derruba o WikiLeaks
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.