|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CINEMA
Ode aos rachas está de volta em "+ Velozes + Furiosos"
Muitas máquinas e pouco gás
Divulgação
|
Cena de "+ Velozes + Furiosos", em cartaz em SP, que traz carrões envenenados nos papéis principais |
GUILHERME WERNECK
DA REPORTAGEM LOCAL
Os motores envenenados
voltaram a roncar. Primeiro foi "Velozes e Furiosos", que injetou adrenalina nos fissurados por
rachas e por corridas de
rua e (Vin) diesel no coração das marias-gasolina e
de todas as garotas que
gostam de um fortão/bonitão. Agora, a fórmula do
combustível é reutilizada
em "+ Velozes + Furiosos", que estreou na última sexta (13/6).
No topo das bilheterias
nos EUA -em sua primeira semana, o filme arrecadou mais de US$ 50
milhões- , "+ Velozes +
Furiosos" não agradou a todos os (muitos)
fãs do primeiro filme.
Em blogs e resenhas na internet, os fãs reclamam basicamente de três coisas: a falta
de Vin Diesel, que interpretava o vilão Dominic Toretto na primeira versão, o pouco
destaque visual às garotas no filme e a trama mais fraca da continuação.
A ausência de Vin Diesel é fácil de explicar. Depois de ser lançado por "Velozes e
Furiosos", o novo "homem-bomba" foi alçado a megaestrela em "Triplo X". Com o
status de gostosão da vez, pediu um cachê
milionário para fazer a continuação e acabou ficando de fora.
Quanto às garotas, não dá para entender.
Afinal, grande parte do sucesso de "Velozes
e Furiosos" aconteceu por saber usar muito
bem o trinômio máquinas envenenadas,
ótimos pegas e humanos, de ambos os sexos, também fartamente turbinados.
Além de Diesel ter caído
fora da produção, o novo filme também perdeu o competente diretor de filmes de
ação Rob Cohen (também
de "Triplo X"). Para o seu lugar foi escalado John Singleton, de "Shaft".
Quem permanece é o galã
Paul Walker, na pele do ex-policial Brian O'Conner.
A trama passa por uma
mudança de ares -em vez
de Los Angeles, o cenário
agora são as ruas de Miami-, mas não muda muito.
Com seu distintivo cassado, Walker começa o filme
disputando rachas nas ruas
de Miami. Para incriminar o
contrabandista Carter Verone (Cole Hauser), a polícia
aduaneira pede que ele se infiltre na gangue de Verone,
com a ajuda de um amigo de infância (Tyrese Gibson).
Mesmo com essa trama que
ousa pouco, de uma coisa os fãs
não reclamam: os pegas de carro
continuam empolgando quem
tem um acelerador na cabeça.
Texto Anterior: Fique atento Próximo Texto: Escuta aqui - Álvaro Pereira Júnior: Celebridades vivem num mundo muito louco Índice
|