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São Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 2003

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CINEMA

Ode aos rachas está de volta em "+ Velozes + Furiosos"

Muitas máquinas e pouco gás

Divulgação
Cena de "+ Velozes + Furiosos", em cartaz em SP, que traz carrões envenenados nos papéis principais


GUILHERME WERNECK
DA REPORTAGEM LOCAL

Os motores envenenados voltaram a roncar. Primeiro foi "Velozes e Furiosos", que injetou adrenalina nos fissurados por rachas e por corridas de rua e (Vin) diesel no coração das marias-gasolina e de todas as garotas que gostam de um fortão/bonitão. Agora, a fórmula do combustível é reutilizada em "+ Velozes + Furiosos", que estreou na última sexta (13/6).
No topo das bilheterias nos EUA -em sua primeira semana, o filme arrecadou mais de US$ 50 milhões- , "+ Velozes + Furiosos" não agradou a todos os (muitos) fãs do primeiro filme.
Em blogs e resenhas na internet, os fãs reclamam basicamente de três coisas: a falta de Vin Diesel, que interpretava o vilão Dominic Toretto na primeira versão, o pouco destaque visual às garotas no filme e a trama mais fraca da continuação.
A ausência de Vin Diesel é fácil de explicar. Depois de ser lançado por "Velozes e Furiosos", o novo "homem-bomba" foi alçado a megaestrela em "Triplo X". Com o status de gostosão da vez, pediu um cachê milionário para fazer a continuação e acabou ficando de fora.
Quanto às garotas, não dá para entender. Afinal, grande parte do sucesso de "Velozes e Furiosos" aconteceu por saber usar muito bem o trinômio máquinas envenenadas, ótimos pegas e humanos, de ambos os sexos, também fartamente turbinados.
Além de Diesel ter caído fora da produção, o novo filme também perdeu o competente diretor de filmes de ação Rob Cohen (também de "Triplo X"). Para o seu lugar foi escalado John Singleton, de "Shaft".
Quem permanece é o galã Paul Walker, na pele do ex-policial Brian O'Conner.
A trama passa por uma mudança de ares -em vez de Los Angeles, o cenário agora são as ruas de Miami-, mas não muda muito.
Com seu distintivo cassado, Walker começa o filme disputando rachas nas ruas de Miami. Para incriminar o contrabandista Carter Verone (Cole Hauser), a polícia aduaneira pede que ele se infiltre na gangue de Verone, com a ajuda de um amigo de infância (Tyrese Gibson).
Mesmo com essa trama que ousa pouco, de uma coisa os fãs não reclamam: os pegas de carro continuam empolgando quem tem um acelerador na cabeça.



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