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Vereador de SP propõe regulamentação de casas de jogos
LAN houses na mira da lei
DA REPORTAGEM LOCAL
Quem tem uma queda por games
não resiste ao assédio das centenas de LAN houses que pipocam
por São Paulo: torra a mesada em
horas e horas de "Counter Strike"
(o campeão em popularidade) e
quer usar qualquer tempo livre para quebrar o último recorde na loja
mais próxima. Tem até quem cabula umas aulas para dar uma
"passadinha" na loja da esquina.
Por essas e outras que o vereador
de São Paulo Willian Woo (PSDB)
criou um projeto de lei para regulamentar o funcionamento das
LAN houses. O projeto pretende limitar o horário em que menores
de idade podem frequentar as casas, restringir o uso de games violentos à classificação feita pelo Ministério da Justiça, fixar um número máximo de horas seguidas de
jogo e estabelecer que não sejam
abertas LAN houses muito próximas a escolas.
Woo promoveu, no último dia 3,
um encontro entre donos de LAN
houses, educadores, pesquisadores e jogadores na Câmara Municipal para a discussão do projeto. "O
projeto é bem-vindo para o segmento porque não há regulamentação nem fiscalização, e a grande
maioria das casas não respeita regras básicas", diz Alexander Hlebanja, da Associação Brasileira de
LAN Houses. Para ele, as LAN
houses devem funcionar não só
como um centro de entretenimento mas também como um instrumento de inclusão digital, o que
permite a quem não tem computador em casa o acesso às máquinas e
à internet.
Curitiba
Desde dezembro do ano passado,
a cidade de Curitiba tem uma portaria em vigor que determina que
jovens de 12 a 16 anos só podem
permanecer em LAN houses até as
22h, ainda assim, desde que tenham autorização escrita de um
responsável. Menores de 12 anos só
podem jogar na presença de um
dos pais, e jovens de 16 a 18 anos viram abóbora à meia-noite, quando
têm de deixar as LAN houses. A casa que não respeitar as normas pode ser multada em até R$ 4.800.
(FM)
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