Da Inglaterra vêm os Rakes; da França, o Rinôçérôse; é o novo "indie dance", mistura de guitarra com bases eletrônicas

O Rinôçérôse ainda desenterra o vocalista Mark Gardener, líder da banda Ride, uma das referências do "indie dance" inglês (rótulo do final dos anos 80/começo dos 90, para descrever rock com batidas repetitivas), em três excelentes faixas: "Skin", "Pleasure and Pain" e "My Demons".
Do outro lado do túnel, em Londres, vêm os Rakes e a sua estréia no elogiado "Capture/ Release". Ao mesmo tempo em que o vocalista Alan Donohoe faz letras descoladas sobre a noitada da capital inglesa (alguém disse Arctic Monkeys?), seus três acompanhantes criam um som que é puro rock com batidas que não deixam ninguém parado.
Em alguns momentos, os Rakes chegam a soar punk rock, mas mais relacionado ao pós-punk feito nos anos 80 pelo BAD (Big Audio Dynamite), grupo do ex-vocalista do Clash, Mick Jones (que hoje, por sinal, produz os Libertines).
E o Brasil deve dançar também o som dessa banda, afinal os Rakes são uma das atrações prometidas para o Curitiba Pop Festival, em setembro próximo. Imperdível.