São Paulo, segunda-feira, 21 de abril de 2008

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BMX

Brasileiros farão manobras absurdas sobre uma pequena bicicleta; pouco popular, esporte se mantém estável aqui

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Praticado em rampas de vertical e em pistas de street iguais às de skate, o BMX consiste em usar uma bicicleta pequena para realizar as manobras mais absurdas e improváveis. Uma das principais é a backflip, na qual o competidor dá uma volta completa no ar antes de aterrissar.
Embora não seja tão popular quanto o skate e o número de campeonatos seja pequeno, o BMX possui muitos adeptos e se mantém estável há muitos anos no Brasil.
Veterano da categoria vertical, André Timoferzeras, 34, já participou quatro vezes dos X Games, incluindo as três versões do Rio e outra no Texas (EUA), em 2003.
André dá aulas para crianças, com equipamentos e bicicletas totalmente gratuitos, e acredita que o esporte vem ganhando espaço: "O BMX está crescendo. São Paulo conta com o apoio da prefeitura para construir pistas públicas -já são mais de cem na cidade".
Ainda assim, ele acha que o patrocínio é pequeno e vem piorando nos últimos anos. Natural de Londrina, no Paraná, Rodrigo Takaki descobriu o esporte assistindo à versão internacional dos X Games na TV, há cerca de cinco anos, se tornando fã instantaneamente. Com apenas 18 anos, participa do evento pela segunda vez, após estar presente na versão do México, que ocorreu no final de 2007.
Para Rodrigo, que irá competir na categoria street, embora ainda esteja longe do ideal, a prática de BMX vem melhorando no país: "O nível evoluiu bastante. Hoje você tem acesso a peças boas, mas muita gente ainda nem sabe o que é o BMX". Para ele, os X Games podem popularizar o esporte e, como conseqüência, estimular seu incentivo. (DANIEL SOLYSZKO)

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