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BMX
Brasileiros farão manobras absurdas sobre uma pequena bicicleta; pouco popular, esporte se mantém estável aqui
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Praticado em rampas
de vertical e em pistas
de street iguais às de
skate, o BMX consiste em
usar uma bicicleta pequena
para realizar as manobras
mais absurdas e improváveis. Uma das principais é a
backflip, na qual o competidor dá uma volta completa
no ar antes de aterrissar.
Embora não seja tão popular quanto o skate e o número de campeonatos seja pequeno, o BMX possui muitos
adeptos e se mantém estável
há muitos anos no Brasil.
Veterano da categoria vertical, André Timoferzeras,
34, já participou quatro vezes dos X Games, incluindo
as três versões do Rio e outra
no Texas (EUA), em 2003.
André dá aulas para crianças, com equipamentos e bicicletas totalmente gratuitos, e acredita que o esporte
vem ganhando espaço: "O
BMX está crescendo. São
Paulo conta com o apoio da
prefeitura para construir
pistas públicas -já são mais
de cem na cidade".
Ainda assim, ele acha que o
patrocínio é pequeno e vem
piorando nos últimos anos.
Natural de Londrina, no
Paraná, Rodrigo Takaki descobriu o esporte assistindo à
versão internacional dos X
Games na TV, há cerca de
cinco anos, se tornando fã
instantaneamente. Com
apenas 18 anos, participa do
evento pela segunda vez,
após estar presente na versão do México, que ocorreu
no final de 2007.
Para Rodrigo, que irá competir na categoria street,
embora ainda esteja longe do
ideal, a prática de BMX vem
melhorando no país: "O nível
evoluiu bastante. Hoje você
tem acesso a peças boas, mas
muita gente ainda nem sabe
o que é o BMX". Para ele, os
X Games podem popularizar
o esporte e, como conseqüência, estimular seu incentivo.
(DANIEL SOLYSZKO)
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