UOL


São Paulo, segunda-feira, 22 de setembro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Ciência aperta o cerco diariamente contra o excesso de peso

RICARDO LISBÔA
DA REPORTAGEM LOCAL

Foi-se o tempo em que comer demais era mera gulodice. Hoje, a ciência trata a obesidade como calamidade pública e enche de culpa a vida de quem está fora do peso (veja ao lado como calcular).
Para os cientistas não há discussão quanto aos problemas que acarretam o fato de estar bem acima do peso ideal. "A obesidade por si só favorece e agrava inúmeras doenças como diabetes, hipertensão e câncer", alerta o presidente da Abeso, Joseph Repeto.
"Qualquer sobrepeso é ruim. O gordo adulto foi um gordinho na infância e na adolescência. É algo que tende a se perpetuar porque a gente tende a perder o controle", diz Wlademir Bacelar do Carmo Filho, psiquiatra da infância e adolescência.
Aliada às preocupações das autoridades de saúde, a ciência bombardeia diariamente a internet com resultados de estudos apontando o diabo na figura dos portadores de quilos a mais. O Folhateen recolheu títulos de estudos recentes divulgados nas agências de notícia e na internet. Veja o que deu:
"Escolas do Rio de Janeiro e Florianópolis param de vender e de fazer propaganda de doces, de refrigerantes e de outros alimentos hipercalóricos";
"Mulheres gordas têm maior propensão a câncer de mama";
"Alimentos hipercalóricos podem ter de pagar mais impostos";
"Crianças britânicas vão ter o peso registrado em seus boletins escolares";
"Homens obesos têm QI menor";
"Gordos podem ter mais chance de morrer em colisões";
"Obesidade reduz qualidade de vida de crianças e de jovens";
"Peso da população dos EUA pode ser medido por satélite".



Texto Anterior: Preta Gil desafia os padrões de beleza atuais ao assumir suas curvas a mais
Próximo Texto: Festival: Do jurássico ao digital
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.