UOL


São Paulo, segunda-feira, 22 de dezembro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Última parte da saga "Senhor dos Anéis" entra em cartaz no dia 25

História (quase) sem fim

BRUNO COSTA PIVETTI
MARÍLIA DE FREITAS
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Depois de horas em salas geladas, filas intermináveis e quilos de pipoca, finalmente chegou! O episódio final da saga "O Senhor dos Anéis": "O Retorno do Rei". Em comparação ao primeiro filme, a vida dos hobbits mudou muito. Quando saíram do condado, não imaginavam que iriam lutar contra aranhas enormes, orcs, trolls e muito menos voar em águias gigantes.
Se você leu o livro, não ficará desapontado com o filme. A adaptação está muito boa e muito fiel. O que mais impressiona em "O Retorno do Rei" são as lutas travadas entre o bem e o mal. As batalhas épicas criadas por Tolkien foram muito bem reproduzidas no filme.
Além disso, antes eu via Aragorn apenas como um guerreiro, mas nesse filme ele aparece como o rei de Gondor, capaz de dar ordens -e muitas das decisões para ganhar a guerra vêm dele.
A história continua a mesma: destruir o Anel. E Frodo é o encarregado dessa tarefa. Mas o legal é que Sam continua ao lado dele e é tão leal que prefere não comer para que seu amigo possa se alimentar. Apesar disso, Frodo perde cada vez mais a confiança em Sam, pois Gollum envenena sua mente com mentiras.
O filme tem inúmeros pontos fortes, como os efeitos especiais, que conseguiram superar os dos outros dois, principalmente as partes feitas em computador, como o Gollum, que parece tão real como os atores.
A fotografia é sem dúvida de tirar o fôlego e dá um toque a mais à história e vida à Terra Média. A maquiagem e o figurino dos personagens estão perfeitos, tornando um simples ator em um orc monstruoso. E tudo isso junto faz com que a historia cative e pareça real, dando assim um toque de realidade à obra de J.R.R.Tolkien.
Mas, como nada é perfeito, a produção também tem pontos fracos. Um exemplo é que o filme é longo demais. E é necessário que você tenha assistido aos outros dois (mais seis horas). Ainda bem que é só ação do começo ao fim, mas mesmo assim, depois de um tempo você tem vontade de dar uma esticada nas pernas.
Este filme é o mais sombrio de todos os três. Na minha opinião, é o melhor filme do ano, bem melhor que os dois "Matrix", lançados há pouco tempo. Este é um filme que mesmo se você não for fã dos livros escritos por Tolkien vale a pena dar uma conferida.


Bruno Costa Pivetti, 15, e Marília Almeida Santos de Freitas, 15, são alunos da 8ª série do colégio Rio Branco


Texto Anterior: Fique atento
Próximo Texto: "O Retorno do Rei" encerra épico de Tolkien com beleza e tensão
Índice

UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.