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Última parte da saga "Senhor dos Anéis" entra em cartaz no dia 25
História (quase) sem fim
BRUNO COSTA PIVETTI
MARÍLIA DE FREITAS
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Depois de horas em salas geladas, filas intermináveis e quilos de pipoca, finalmente chegou!
O episódio final da saga "O Senhor dos Anéis": "O Retorno do
Rei". Em comparação ao primeiro filme, a vida dos hobbits mudou muito. Quando saíram do
condado, não imaginavam que
iriam lutar contra aranhas enormes, orcs, trolls e muito menos
voar em águias gigantes.
Se você leu o livro, não ficará
desapontado com o filme. A
adaptação está muito boa e muito
fiel. O que mais impressiona em
"O Retorno do Rei" são as lutas
travadas entre o bem e o mal. As
batalhas épicas criadas por Tolkien foram muito bem reproduzidas no filme.
Além disso, antes eu via Aragorn apenas como um guerreiro,
mas nesse filme ele aparece como
o rei de Gondor, capaz de dar ordens -e muitas das decisões para ganhar a guerra vêm dele.
A história continua a mesma:
destruir o Anel. E Frodo é o encarregado dessa tarefa. Mas o legal é que Sam continua ao lado
dele e é tão leal que prefere não
comer para que seu amigo possa
se alimentar. Apesar disso, Frodo
perde cada vez mais a confiança
em Sam, pois Gollum envenena
sua mente com mentiras.
O filme tem inúmeros pontos
fortes, como os efeitos especiais,
que conseguiram superar os dos
outros dois, principalmente as
partes feitas em computador, como o Gollum, que parece tão real
como os atores.
A fotografia é sem dúvida de tirar o fôlego e dá um toque a mais
à história e vida à Terra Média. A
maquiagem e o figurino dos personagens estão perfeitos, tornando um simples ator em um orc
monstruoso. E tudo isso junto faz
com que a historia cative e pareça
real, dando assim um toque de
realidade à obra de J.R.R.Tolkien.
Mas, como nada é perfeito, a
produção também tem pontos
fracos. Um exemplo é que o filme
é longo demais. E é necessário
que você tenha assistido aos outros dois (mais seis horas). Ainda
bem que é só ação do começo ao
fim, mas mesmo assim, depois de
um tempo você tem vontade de
dar uma esticada nas pernas.
Este filme é o mais sombrio de
todos os três. Na minha opinião,
é o melhor filme do ano, bem melhor que os dois "Matrix", lançados há pouco tempo. Este é um
filme que mesmo se você não for
fã dos livros escritos por Tolkien
vale a pena dar uma conferida.
Bruno Costa Pivetti, 15, e Marília Almeida Santos de Freitas, 15, são alunos da 8ª série do colégio Rio Branco
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