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"O Retorno do Rei" encerra épico de Tolkien com beleza e tensão
MARCELLA VAZ GUIMARÃES
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Depois de ficar sentada quatro horas só tenho uma coisa a dizer...: ficaria outras quatro, pois "O Retorno do Rei" é
sensacional. De todos, ele é o
melhor.
Os efeitos especiais criam
uma atmosfera real vivida pelos personagens. A maquiagem transforma os atores de
forma perfeita. Você acredita
que são verdadeiros todos
aqueles elfos, hobbits, orcs e
outros, assim como os trolls e
as batalhas, que são feitos em
computador.
A historia relata o retorno de
Aragon (Viggo Mortensen) a
Minas Tirith, capital de Gondor, onde será coroado rei.
Adorei ver que Legolas e
Gimli estão mais amigos e não
brigando o tempo todo, como
nos outros filmes.
Há vários momentos de tensão no filme, como quando
Aragon, Legolas e Gimli vão
até as Sendas dos Mortos, lugar aonde muitos vão e de onde ninguém volta.
No momento em que os orcs
atacam, pensei que venceriam, mas ao ver os guerreiros
de Rohan e os guerreiros mortos junto a Aragon, Legolas e
Gimli, mudei de idéia.
Enquanto isso, Frodo continuava sua jornada para a
montanha da perdição.
A gente se irrita quando Golum começa a fazer a cabeça
de Frodo contra seu amigo
Sam, que, desde o começo do
filme, provou sua lealdade.
É muito legal quando Sam
salva o amigo e o ajuda a chegar à montanha da perdição,
apesar de Frodo duvidar de
sua amizade.
O mais legal do final dessa
jornada para destruir o anel é
o momento em que Golum
engana Frodo e ele entra numa caverna misteriosa. Você
fica se perguntando o que será
que tem lá dentro.
A destruição do anel é cheia
de emoção e de suspense. A
ansiedade toma conta da gente no momento em que o portão se abre. Mas a melhor parte do filme é quando Aragon é
coroado e agradece a todos os
amigos pela ajuda, em especial aos quatro hobbits, Sam,
Pinppin, Merry e Frodo.
"O Retorno do Rei" é um filme que não se pode perder.
Só deixa uma coisa triste: saber que acabou.
Marcella Vaz Guimarães, 14, é aluna da oitava série do colégio Rio
Branco
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