São Paulo, segunda-feira, 23 de fevereiro de 2004

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+Saúde

Atenção durante o Carnaval pode prevenir acidentes

DO COLUNISTA DA FOLHA

A morte de dois estudantes, na última semana, chama novamente a atenção para uma estatística cruel. O que mata os jovens são causas que poderiam ser evitadas. Batidas de carro, violência e outros tipos de acidente são os principais responsáveis por mortes nessa faixa etária.
Felipe Borges Oliveira, 20, que estudava no Rio, morreu eletrocutado em uma piscina de um clube em Uberaba (MG). Ele tinha ido à cidade para participar de uma festa de pré-Carnaval. Depois de entrar na água, Felipe teve uma parada cardíaca. Morreu no hospital. Foram encontrados fios elétricos, ligados a um freezer, próximos à borda da piscina.
Em Cuiabá (MT), o estudante de primeiro ano de medicina Ulisses Sávio morreu durante um trote. Ele foi encontrado desmaiado na piscina de uma fazenda, onde ocorria a festa. Os colegas tentaram socorrer o estudante, mas ele já estava inconsciente. O laudo do exame toxicológico e alcoólico só fica pronto em 30 dias. Ulisses nadava bem.
Em pleno Carnaval, quando festa e diversão muitas vezes entram em confronto direto com segurança e risco, é tempo de as pessoas pensarem um pouco mais sobre aquilo que estão fazendo. Nada contra a festa. É ótimo poder brincar e se divertir, mas um pouco mais de cuidado pode ser decisivo para que essa festa seja aproveitada até o fim. (JB)


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