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politicamente incorreto
Nova febre dos EUA
chega em maio
LEANDRO FORTINO
free-lance para a Folha
Quem chorou a morte de Beavis
& Butt-Head pode voltar a comemorar. Um substituto à altura da
infame dupla chega ao Brasil em
maio. É o desenho animado
"South Park", febre atual entre os
jovens americanos, que foi tema
da reportagem de capa das últimas
edições das duas revistas de música pop mais importantes dos EUA
-"Spin" e "Rolling Stone".
Exibido pelo canal americano
Comedy Central (no Brasil, vai ser
apresentado pelo canal pago Multishow, da Globosat), "South
Park" atingiu a maior audiência da
emissora: 4,5 milhões de pessoas
ligadas ao mesmo tempo.
São quatro garotinhos de 8 anos
que estudam na 6ª série (no Brasil)
e moram em South Park.
O desenho foi criado por Trey
Parker e Matt Stone, que se conheceram no curso de cinema da Universidade do Colorado, EUA.
Assim como nos precursores
"Beavis & Butt-Head" e "Os Simpsons", ser politicamente incorreto
é a ordem em "South Park". "Não
vejo uma surra destas desde Rodney King", diz o comentarista do
jogo de futebol americano entre
escolas em um dos primeiros episódios da série, "O Cão Gay".
No capítulo, o protagonista Stan
encontra o cachorro gay Sparky
(dublado pelo Batman George
Clooney), que, depois de humilhado, foge para o "Abrigo dos
Animais Gays". Stan encontra o
cão e aprende uma lição de moral:
"Ser gay é legal. Faz parte da natureza". Mas, claro, é incompreendido pela população da cidade.
Completando o quarteto principal estão o judeu Kyle, o gorducho
Cartman e Kenny, que sempre
morre no final, seguido da frase:
"Meu Deus! Mataram Kenny!",
que já virou marca registrada.
Astros da música também marcam presença na série. O tema de
abertura é da banda Primus, e um
dos personagens, Chef, é dublado
pelo cantor de soul Isaac Hayes.
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