SABEMOS QUE A felicidade não é uma coisa que você procura, batalha e consegue, ao contrário do que pregam os livros de autoajuda. A tal felicidade vem de vez em quando e, em muitos casos, quando você menos espera. E também acontece o contrário: quando você está achando que conseguiu tudo o que esperava, vem o destino e te dá uma rasteira.
Foi isso que a gente achou que aconteceu, por exemplo, com a atriz Suzana Vieira. Ela encontrou um grande amor num ensaio de escola de samba. Não vamos contar toda a história, que já foi dissecada em todos os meios de comunicação. O resumo foi que ela ficou viúva depois de descobrir que tinha sido traída. E até emagreceu de tanta tristeza, apesar de afirmar que não tinha derramado uma lágrima sequer.
Pois não é que na semana passada a gente dá de cara com Suzana toda feliz de novo, estampando a capa de uma revista? Sim, novamente a felicidade sorriu para ela e, por incrível que pareça, ela conheceu um novo amor no ensaio de uma escola de samba (que deve ser o melhor lugar do mundo para arranjar pretês, segundo a atriz). Poucos meses depois da tragédia, lá está a tal felicidade novamente, uma coisa quase instantânea.
Mas para a gente nunca acontece assim. A felicidade, na maioria das vezes, escapa das nossas mãos, muitas vezes instantaneamente. Mas surgir assim, do nada, tão rápido, no meio de uma quadra de escola de samba, não. Isso nunca aconteceu com a gente.
E, quer saber? Melhor assim. Porque uma felicidade em cada esquina não ia nos bastar. Afinal, um verdadeiro amor demora para passar. Senão, não era amor.

Momento de histeria

O que vem rápido, vai mais rápido ainda

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