São Paulo, segunda-feira, 23 de julho de 2007

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Leia a última página do livro

Albus saltou no vagão, e Ginny fechou a porta atrás dele. Os alunos estavam debruçados nas janelas mais próximas aos dois. Uma grande quantidade de rostos, tanto dentro como fora do trem, pareceu virar-se em direção a Harry.
"Por que eles estão encarando?" indagou Albus enquanto ele e Rose se esticavam para observar os outros estudantes.
"Não se aborreça com isso", disse Ron. "Sou eu. Eu sou superfamoso."
Albus, Rose, Hugo e Lily riram. O trem começou a se movimentar, e Harry caminhou para acompanhá-lo, observando o rosto magro do filho, já iluminado de empolgação. Harry continuou sorrindo e acenando, ainda que fosse como uma pequena perda ver o filho deslizar para longe dele...
O último rastro de vapor se dissipou no ar outonal. O trem fez a curva. A mão de Harry ainda estava erguida num gesto de adeus.
"Ele vai ficar bem", murmurou Ginny.
Ao olhar para ela, Harry baixou a mão sem pensar e tocou a cicatriz em forma de raio em sua testa.
"Sei que vai."
A cicatriz não doera por 19 anos. Tudo estava bem.

"HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE" J.K. ROWLING
Pág. 758 da edição americana


Tradução de LUCIANA COELHO


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