DA REDAÇÃO

Pesquisas feitas no Brasil e no exterior indicam que as crianças e os jovens estão engordando mais rapidamente que seus pais. No Brasil, estima-se que existam ao menos 6,7 milhões de obesos entre seis e 18 anos.
Vários estudos revelam que o número de crianças e de adolescentes acima do peso aumentou de 3% para 15% de 1975 a 1997. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, a incidência de obesidade infanto-juvenil cresceu 240% no Brasil nos últimos 20 anos.
Uma pesquisa de José Augusto Taddei, professor de nutrição da Universidade Federal de São Paulo, constatou que o consumo de refrigerantes por crianças por ano passou de sete litros para 22,4 litros, de 1975 a 1996.
Ou se faz alguma coisa rapidamente, a começar pela escola, ou o Brasil vai seguir o caminho dos EUA: estima-se que lá, no ritmo com que os obesos vêm crescendo, o país inteiro vá estar gordo em 30 anos.
No Brasil, a ofensiva contra a obesidade começará nas escolas, pela merenda escolar. A União tem incentivado Estados e prefeituras a contratar nutricionistas. Escolas particulares, por iniciativa própria, têm melhorado a qualidade de suas cantinas. Para especialistas, as cantinas acabam agindo como vilões dentro das escolas, levando os jovens a trocar a merenda por guloseimas e frituras.



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