São Paulo, segunda-feira, 25 de julho de 2005

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Festival tem até tocador de pedra

DA REPORTAGEM LOCAL

Cristiano Melli, 24, um dos dez alunos de composição do pianista e compositor Almeida Prado, em Campos do Jordão, gosta de se declarar um "tocador de pedra profissional".
"No grupo em que eu toco, na Unicamp, temos uma base eletroacústica. Raspamos pedra, copo, azulejo e rasgamos pedaços de papel. É uma intervenção eletrônica em cima do som que a gente tira na hora", diz o estudante de composição do quarto ano. Cristiano "toca" pedra durante exibições de cinema mudo.
Azulejos e pedras à parte, no festival, Cristiano tem usado só o piano. Segundo Prado, o instrumento é fundamental para escrever música: "Ajuda porque esse instrumento tem tudo o que a orquestra tem. A região média, o grave, o agudo... Mesmo para quem só conhece piano popular, não tem problema. Ele é completo", diz Prado.
"Comecei a compor antes de tocar piano, com 12 anos. Tinha um computador daqueles MSX, bem antigão. Daí aprendi a ler partitura sozinho e meu pai disse: "Tá, vá se divertir" [imita o pai], e me pôs na aula de piano", conta Cristiano, rindo.

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