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GAME ON
Feira quer agitar o mercado de games
ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Para gamers é como se fosse Natal ou
Reveillón, festa anual e fundamental.
Trata-se da E3, a maior feira da indústria
do videogame, que acontece anualmente
em Los Angeles, Califórnia. Começa no
dia 11 de maio com as conferências, e a
exposição ao público vai do dia 12 ao 14
do mesmo mês. São dois pavilhões
maiores do que o do Anhembi, em SP.
Todos os consoles e produtoras de games estarão lá. E mais toda a mídia especializada, além de curiosos em geral. Sem
contar os empresários pára-quedistas,
que sentem o cheiro do dinheiro, mas
não entendem o que está acontecendo ao
seu redor.
As maiores vedetes são os novos brinquedinhos da Nintendo e da Sony. O DS
e o PSP respectivamente. Boataria geral
para ver quem despeja sua carga no mercado primeiro. A Nokia também promete apresentar o N-Gage sem defeitos, na
última tentativa de salvar seu game-multiuso. A grande dúvida dos investidores é
se o mercado ainda tem fôlego para seguir crescendo.
A Sony deve anunciar mais detalhes do
Playstation 3, mas neste momento sua
preocupação é diminuir o domínio dos
portáteis da Nintendo. A situação é delicada. Nos últimos cinco anos a empresa
do Super Mario sobreviveu graças aos
portáteis e aos Pokémon. Correndo por
fora, o Xbox espera colher frutos neste
ano: baixou o preço, aumentou a variedade de jogos e provou ser ótima máquina. Antecipo desde já quem ganha a
guerra: quem tiver os melhores jogos e os
menores preços. A gente quer jogar, mas
está cansado de pagar caro por isso.
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