|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
carteirinha estudantil
Ubes propõe convênio com Secretaria da Educação
free-lance para a Folha
Os estudantes da rede pública estadual de São Paulo podem ter
uma surpresa esta semana. A direção da Ubes (União Brasileira dos
Estudantes Secundaristas) está negociando um convênio para a
emissão de carteirinhas estudantis
com a SEE/SP (Secretaria de Estado da Educação de São Paulo).
Segundo a minuta do acordo, a
secretaria fica responsável por distribuir os formulários das carteirinhas para as escolas estaduais, e a
Ubes continua responsável pela
confecção.
As APMs (Associações de Pais e
Mestres) de cada colégio coordenam a recepção dos pedidos, pagamentos e entrega, arrecadando R$
1 por carteirinha para obras de reforma e modernização das escolas
e apoio à criação ou manutenção
de grêmios estudantis.
E o que é melhor: o texto do documento estipula o valor da carteirinha em R$ 10 (hoje ela custa R$
15 no Estado). "Com o aumento da
distribuição dos formulários, via
secretaria, aumentam os pedidos
de carteirinha e temos como baratear o custo para os estudantes do
ensino público", afirma o tesoureiro da Ubes, Renato Meireles.
Para diferenciar as carteirinhas
emitidas pelo convênio, todo o
material de divulgação, formulários e até as próprias carteirinhas
levarão o emblema da SEE/SP.
O acordo deve ser firmado até
sexta-feira (30/4), e os formulários
começam a ser distribuídos na primeira quinzena de maio, segundo
Meireles. A assessoria da SEE/SP
informou que só vai comentar o
assunto após o término das negociações.
Convênios semelhantes foram
firmados entre a Ubes e as secretarias de educação do Paraná e de
Pernambuco.
Meia sem carteirinha
Por outro lado, o advogado Luís
Eduardo Greenhalgh deve entrar
com uma ação coletiva exigindo o
direito à meia entrada sem a obrigatoriedade de apresentação da
carteirinha da UNE (União Nacional dos Estudantes) ou Ubes no Estado de São Paulo.
Na ação, ele representa o DCE da
Unicamp (Diretório Central dos
Estudantes da Universidade Estadual de Campinas) e as Umes
(União Municipal dos Estudantes
Secundaristas) de São Bernardo,
Jandira, Barueri, Santana do Parnaíba, Osasco, Ilha Solteira, Dracena, Andradina e Araçatuba.
Greenhalgh depende apenas da
reunião de alguns documentos pedidos aos diretores das instituições
para entrar com a ação. Segundo o
advogado, a lei estadual em vigor é
inconstitucional ao restringir o direito de meia-entrada aos "associados" da UNE ou da Ubes.
(RD)
Texto Anterior: Programa Próximo Texto: Estréia: Toni Garrido é semideus em "Orfeu" Índice
|