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Trilha sonora une o poético ao brutal
free-lance para a Folha
Da "Valsa de Eurídice",
de Vinicius de Moraes, que
faz o sol nascer no início do
filme, ao "Jorge de Capadócia", versão Racionais, que
une o semideus grego aos
orixás, as músicas de "Orfeu" são o comentário perfeito para a história de amor
e brutalidade contada por
Cacá Diegues.
Há escorregões, como a
aparição de Caetano Veloso, diretor musical da trilha,
de terno branco, na favela,
totalmente deslocado da sequência lógica da narrativa,
cantando "Os Cinco Bailes
da História do Rio". Mas
Diegues concerta tudo na
cena seguinte com uma roda de samba, composta pela
nata da velha guarda do
samba carioca, batucando a
belíssima "Primavera".
Em resumo: "Orfeu" é para ser visto e ouvido com total atenção.
(RD)
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