DA REDAÇÃO

Antes de botar as mãos no excelente "White Blood Cells", o terceiro CD da meteórica banda White Stripes, o primeiro lançamento brasileiro deles, é bom saber quem é o grupo.
Ou saber que não dá para saber direito quem é essa banda de Detroit que tem formação bizarra (uma baterista, um guitarrista cantor e só).
Não dá para saber direito, ao menos na primeira audição do disco que a Sum Records diz lançar no Brasil, o que esperar de uma faixa depois de ouvir a anterior.
Se é um punk rock puro e básico, um blues mais estourado que os de Jon Spencer, uma balada country sincera, um Led Zeppelin descarado, um indie rock tocado como se estivessem começado os ensaios na garagem da casa deles, esperando o baixista e o outro guitarrista para montarem a "banda de verdade".
Não dá para saber por que eles só se vestem de vermelho e branco. Nem se eles são irmãos, como dizem uns, ex-marido e mulher, como defendem outros. A banda não se pronuncia a respeito.
O que dá para saber é que o mais recente disco do geniozinho Jack White e da extracool Meg White é muito bom. (LR)


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