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CINEMA
"Crossroads", estréia de Britney Spears, está em cartaz
Ela canta, dança e agora "atua"
DA REPORTAGEM LOCAL
Ela canta, dança, dubla a si mesma
e, às vezes, deixa escapar um palavrão enquanto rola o playback.
Como se ainda faltasse alguma coisa, a princesa pop Britney Spears
agora também "atua".
O resultado pode ser visto nos cinemas. Em cartaz desde a última
sexta-feira, "Crossroads" marca a
estréia da virgem-com-ar-de-santa-do-pau-oco mais em evidência no
mundo.
E a loira tomou gosto pela coisa.
Faz uma aparição na próxima paródia do agente Austin Powers e andou afirmando que estuda proposta
para representar em biografia de famoso piloto de Fórmula 1. Se isso
for mais que mero boato, em breve
Britney pode estar no papel que na
vida real foi da apresentadora
Adriane Galisteu.
Para divulgar "Crossroads", Britney concordou em responder, por
e-mail, algumas das seguintes perguntas formuladas pelo Folhateen.
(FERNANDA MENA)
Folha - O que leva uma cantora de
sucesso a fazer um trabalho no cinema? Publicidade ou desafio?
Britney Spears - Bem, nos últimos
quatro anos, eu vinha fazendo o
mesmo ciclo de gravar, lançar um
álbum e sair em turnê. No ano passado, decidi me arriscar e me expressar num meio diferente. Tinha
uma idéia para um filme que eu vinha maquinando havia um bom
tempo. Então, passei as idéias para
um roteirista, e nós chegamos à história do filme. Foi, definitivamente,
um desafio, e eu adoro novos desafios.
Folha - "Crossroads" aborda temas
polêmicos como gravidez na adolescência e alcoolismo. Por que você
-ícone da virgindade e da pureza-
se interessou em atuar num filme
com essas abordagens?
Britney - Eu queria fazer um filme
que atraísse os adolescentes, mas
que incluísse problemas reais pelos
quais nós passamos. Não queria fazer apenas uma história de amor típica porque isso não é a realidade
para mim. Os problemas que a garota enfrenta são aqueles que todo
mundo enfrenta. Espero que garotas da minha idade e mais novas
possam se identificar com as personagens do filme.
Folha - Qual é a sua opinião sobre
virgindade e sobre sexo na adolescência depois de "Crossroads"?
Britney - No filme, eu acho que
Lucy seguiu o seu coração. Ela só faria sexo quando se sentisse totalmente confortável em fazê-lo.
Folha - Depois de seu último disco,
essa imagem de Britney Spears boa
moça ficou um pouco alterada graças
às letras ora pessoais ora sexy do CD.
O que motivou essa mudança? Qual a
imagem que pretende passar agora?
Britney - Não acho que houve uma
decisão planejada de mudar a minha imagem. Eu tinha 19 anos quando gravei "Slave" e acho que a música apenas reflete o estágio da vida
em que estou. Não sou mais a garota
de 16 anos que apareceu com "Baby
One More Time". Eu cresci e mudei
e quero que minha música e minhas
letras reflitam essa mudança.
Folha - De que maneira você acha
que sua música, suas letras, o que você diz e veste influencia as adolescentes de todo o mundo?
Britney - Não me considero uma
pessoa-modelo, mas eu tenho consciência de que minhas canções influenciam jovens em todo o mundo.
Folha - A crítica questiona seu talento ao passo que você conquista cada vez mais fãs no mundo. Qual a sua
opinião sobre esse paradoxo?
Britney - Na verdade, eu não leio o
que os críticos escrevem. Não é importante para mim. O que vale, para
mim, é como os fãs reagem à minha
música e ao meu trabalho... e eu vejo
isso quando me apresento para milhares de pessoas. Essa é a minha
gratificação.
Folha - Em que momentos você mais
gosta de ser uma estrela pop?
Britney - Quando eu estou me
apresentando para milhares de fãs,
tocando-os e os fazendo se sentir
melhor com a música.
Folha - E quando você detesta a fama?
Britney - Quando tenho de passar
um tempo longe da minha família.
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