São Paulo, segunda-feira, 28 de junho de 2010

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Muito alto

Quanto maior a altitude, menor a camada de ar sobre o organismo, logo menor a pressão. O ar fica mais rarefeito e há menos oxigênio para respirar. Com isso, o coração bate mais rápido. A partir de 2.500 metros, o corpo fica exposto à AMS (doença aguda de montanha, em inglês), que provoca náusea, insônia e fadiga. Esse quadro pode evoluir para um edema pulmonar ou cerebral

Cérebro
O edema cerebral ocorre devido ao inchaço do cérebro dentro da caixa craniana, que não se expande junto. As áreas comprimidas podem provocar hemorragia na retina e perda de consciência. A evolução desse quadro pode ser fatal

Olhos
A intensidade da luz ultravioleta aumenta em 4% a cada 300 metros escalados. Como a neve reflete quase toda a luz, a iluminação solar fica tão forte que pode causar cegueira e queimaduras

Pulmão
O edema pulmonar ocorre porque, como aumento da circulação, aumenta a pressão nas artérias do pulmão. Com isso, o sangue pode "vazar" para os alvéolos. Pode causar morte por insuficiência respiratória

Dedos
O frio típico das maiores altitudes oferece perigo extra. As extremidades do corpo, como os dedos, podem congelar-se, o que interrompe a circulação de sangue. Se o tecido morrer, será necessário amputá-lo

ADAPTAÇÃO
A susceptibilidade aos efeitos da altitude varia de acordo coma genética, mas é possível evitá-la compreparo físico e aclimatação gradual



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