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Muito alto
Quanto maior a altitude, menor a camada de ar
sobre o organismo, logo menor a pressão. O ar fica
mais rarefeito e há menos oxigênio para respirar.
Com isso, o coração bate mais rápido.
A partir de 2.500 metros, o corpo fica exposto à
AMS (doença aguda de montanha, em inglês), que
provoca náusea, insônia e fadiga. Esse quadro pode
evoluir para um edema pulmonar ou cerebral
Cérebro
O edema cerebral ocorre devido
ao inchaço do cérebro dentro da
caixa craniana, que não se
expande junto. As áreas
comprimidas podem provocar
hemorragia na retina e perda de
consciência. A evolução desse
quadro pode ser fatal
Olhos
A intensidade da luz ultravioleta
aumenta em 4% a cada 300
metros escalados. Como a neve
reflete quase toda a luz, a
iluminação solar fica tão forte
que pode causar cegueira e
queimaduras
Pulmão
O edema pulmonar ocorre
porque, como aumento da
circulação, aumenta a pressão
nas artérias do pulmão. Com
isso, o sangue pode "vazar" para
os alvéolos. Pode causar morte
por insuficiência respiratória
Dedos
O frio típico das maiores
altitudes oferece perigo extra. As
extremidades do corpo, como os
dedos, podem congelar-se, o que
interrompe a circulação de
sangue. Se o tecido morrer, será
necessário amputá-lo
ADAPTAÇÃO
A susceptibilidade aos
efeitos da altitude varia
de acordo coma genética,
mas é possível evitá-la
compreparo físico e
aclimatação gradual
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