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CADÊ O MEU EMPREGO?
Programas estimulam educação e geração de renda
Existem saídas para combater o desemprego
DA REPORTAGEM LOCAL
Se você precisa de um emprego e
está com dificuldades de encontrá-lo, não precisa se desesperar.
Alguns programas oficiais e de organizações não-governamentais
podem ajudá-lo a conseguir uma
inserção no mercado ou a garantir
algum dinheiro enquanto o emprego não vem.
Se você está cursando o ensino
médio ou algum curso superior,
uma boa saída para vencer a batalha do primeiro emprego é o CIEE
(Centro de Integração Empresa-Escola), que atua em 27 Estados
brasileiros. Hoje, o CIEE tem parceiras com 14 mil escolas e cerca de
110 mil empresas conveniadas. Você pode entrar em contato com o
CIEE por meio do site www.ciee.org.br ou fazer uma ficha em uma
das unidades, levando CIC e RG.
Para quem, por algum motivo,
parou de estudar, é recomendável
apostar mais uma vez na educação.
Nesse caso, vale a pena informar-se sobre os programas do Comunidade Solidária pelo site www.comunidadesolidaria.org.br ou entrar em contato com o Telecurso
2000 pelo site www.telecurso2000.org.br. Os dois são parceiros do Ministério do Trabalho e
Emprego.
Outra iniciativa do ministério
para quem completou 18 anos é o
Serviço Civil Voluntário. Neste
ano, o programa quer atingir 50
mil jovens em todo o Brasil. O único inconveniente é que, para participar, a sua comunidade tem de estar entre aquelas que seu Estado
identificou como prioritárias.
O Serviço Civil Voluntário dura
seis meses e é focado no aumento
da qualificação profissional através
da prestação de serviços à comunidade. Durante o tempo do programa, você recebe uma bolsa de R$
60. No Estado de São Paulo, onde o
serviço civil funciona em cem cidades, o programa dá uma bolsa
mensal de R$ 65, vale-transporte,
lanche e seguro de vida durante as
atividades.
Outra proposta para ficar atento
é o mercado para o trabalho aprendiz. Em dezembro do ano passado,
foi aprovada uma lei que obriga todas as médias e grandes empresas
brasileiras a contratar aprendizes
para preencher entre 5% e 15% das
vagas que exigem formação profissional. A expectativa é de que até 2
milhões de jovens possam ser contratados neste ano.
Se você mora na região metropolitana de São Paulo, o governo do
Estado criou o programa Meu Primeiro Trabalho, que visa a inserir
estudantes da rede estadual de ensino que tenham entre 16 e 21 anos
no mercado.
Para participar é preciso não ter
vínculo empregatício, e é dada
prioridade a quem vem de famílias
em situação social frágil. Os escolhidos receberão R$ 130 por mês,
sendo metade desse valor paga pela empresa e a outra metade pelo
Tesouro estadual.
Para quem mora na cidade de
São Paulo, a prefeitura criou o Bolsa-Trabalho, que atende desempregados de 16 a 20 anos. Eles participam de atividades comunitárias e recebem bolsa de R$ 90 mais
R$ 56 de auxílio transporte. Em
2001, o programa atendeu 13 bairros e neste ano serão incluídos
mais 36.
(GUILHERME WERNECK)
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