"Tenho 18 anos e, quando faço sexo, ejaculo em torno de, no máximo, dois minutos. Geralmente isso ocorre na primeira vez. Quando não tem preservativo, ejaculo ainda mais rápido! Não creio que seja precoce, mas acaba sendo rápido demais e bastante frustrante. O que posso fazer?"

DÚVIDA freqüente no Folhateen, ejaculação precoce ainda é um dos principais fantasmas dos garotos que iniciam a vida sexual. Pesquisas apontam que até a metade deles enfrenta algum grau de "rapidez" nas primeiras experiências.
Nosso amigo dá dicas do que tem feito para lidar com a situação. Em geral, na segunda transa (quando existe), o tempo de ejaculação tende a ser maior. Também o uso da camisinha acaba tirando um pouco da estimulação excessiva e pode ajudar a controlar a velocidade da transa. Aliás, sem camisinha, nosso amigo nem deveria fazer sexo, certo?
E o que mais ele pode fazer? Basicamente tentar controlar a ansiedade e o nervosismo que levam à rapidez. Quem está submetido a um maior "estresse emocional" (inclusive o próprio receio de ejacular rápido demais) acaba tendo mais chances de enfrentar uma ejaculação precoce. Mas a definição do que é ejaculação precoce é um pouco complicada. É difícil calcular um tempo certo de uma transa considerada normal. Em geral, a gente diz que ela é precoce quando acontece rápido demais e não permite que o casal desfrute o prazer na transa (mas é lógico que essa explicação também é um pouco vaga).
Independentemente da classificação, o importante é que, em geral, com tempo, experiência e intimidade com a parceira, a maioria dos garotos aprende sozinha a controlar melhor sua velocidade para a ejaculação.
Para aqueles que não conseguem e se sentem frustrados com suas experiências, talvez seja uma boa idéia bater um papo com um terapeuta sexual (em geral, um psicólogo que se especializou nessa área e que pode discutir as causas da ansiedade) e tentar trabalhar algumas possibilidades e técnicas para um melhor controle. Em casos mais severos (alguns garotos chegam a ejacular antes de tirar a roupa), um médico psiquiatra ou urologista pode receitar um tratamento.
Como não existe um remédio especifico para tratar desse problema, o especialista vai acabar usando alguns medicamentos (como certos antidepressivos) que, como efeito colateral, podem retardar um pouco a ejaculação. Mas os remédios estão reservados apenas para casos especiais e por tempo limitado, certo?


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