São Paulo, segunda-feira, 30 de março de 2009

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livros

Clássicos rimados

Obras célebres como "Os Miseráveis" e "O Alienista" ganham versões de cordel

DA REPORTAGEM LOCAL

De tempos em tempos vem alguém e adapta os clássicos -aqueles livros que, uma hora ou outra, você vai acabar lendo-, transformando histórias manjadas, como a do corcunda de Notre Dame, em alguma coisa nova, como o desenho da Disney, de 1996.
Outro exemplo: a editora Nova Alexandria começou a lançar, no ano passado, a coleção "Clássicos em Cordel". Na primeira leva, quatro livros foram reescritos na linguagem e no ritmo do cordel, gênero tradicional no nordeste brasileiro.
Os primeiros foram "Os Miseráveis" e "O Corcunda de Notre Dame", de Victor Hugo, e "O Alienista" e "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis. Agora chegou a vez de "As Aventuras de Robinson Crusoé", de Daniel Defoe, "A Megera Domada", de William Shakespeare e "As Sete Viagens Fabulosas do Marinheiro Simbad", de autoria desconhecida.
Em vez do texto em prosa, os livros em cordel trazem estrofes com seis versos cada, com sete rimas poéticas no esquema "xaxaxa" (em que os versos "a" rimam e os "x", não). Se precisar de um exemplo para entender, veja ao lado as estrofes que o Folhateen escolheu de cada.
E lembre-se de que "o cordel pode ser lido em voz alta", como sugere Marco Haurélio, poeta que adaptou "A Megera Domada". "Eles têm uma cadência própria", explica. (DB)


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