Preconceito burro
"Acabo de ler o Folhateen de 23/3 e não consigo acreditar no que li na seção "Sim/Não'. Como alguém ainda consegue apresentar idéias tão medievais? É tão revoltante ver opiniões como as do Daniel em um jornal. Fica nítido o preconceito burro de quem não teve oportunidade na vida. Por que não indenizar os favelados desabrigados devido a uma enchente, já que grande parte nem mesmo possui emprego para reconstruir o pouco que tinha?
Tudo bem que os apartamentos do Palace 2 custaram caro, porém seus donos ainda têm um emprego para garantir uma fonte de renda enquanto não há uma decisão da Justiça.
Será que o pobre já deixou de ser humano? Ou a solidariedade é diretamente proporcional ao dinheiro?"
Rosival Aparecido Oliveira, 22 (via e-mail)
Rock X tecno
"Gostaria de expressar a minha indignação com as diversas cartas que venho lendo nesta seção a respeito da música tecno. Esse novo estilo musical, ao contrário do rock, é muito elitizado. Tenho ouvido os fãs de tecno dizerem que o estilo conquistou o mundo, sendo que, no Brasil, o "povão' nem sabe que essa música existe!! Já o velho e bom rock é apreciado por todas as classes sociais de todos os países do Ocidente. É por isso que critico os clubbers, que na maioria das vezes ficam "se achando' só porque pintam o cabelo de verde (ridículo) e ficam se drogando nas discotecas elitistas do Rio e de São Paulo. A música eletrônica não merece respeito. Viva o rock e viva o Oasis!!"
Gustavo Celestino Vidigal, 17 (via e-mail)
"Girl Unity!"
"Depois de tantas (assim ditas) "homenagens' às mulheres no nosso dia, somente o Folhateen nos deu um verdadeiro presente, a reportagem com a garota Ariel Fox (edição de 9/3), que foi super dez! Gostaria apenas de esclarecer que esse movimento de valorização das meninas, que não se chama Girl Power, e, sim, Riot Girrl, não foi criado pela Ariel (apesar de ela ser uma representante bastante ativa), mas por Kathleen Hanna, líder da banda punk feminina Bikini Kill, e também por outras garotas da cena punk/hardcore dos Estados Unidos.
Conheço esse movimento há dois anos e, alguns meses atrás, comecei a editar o fanzine "Mighty Pussy', no qual divulgo as idéias de união e valorização feminina, abordando vários temas ligados a nós, garotas.
Como o objetivo do movimento é juntar o maior número possível de garotas, deixo aqui o meu endereço para que as interessadas entrem em contato comigo: rua Amadeu 2º Cherulini, 201, apto 32, CEP 15091-250, São José do Rio Preto, SP. Escrevam!!! Let's go, sisters!"
Heloísa Arruda, 15 (São José do Rio Preto, SP)
Megadeth
"Olá, pessoal do Folhateen. Sou do fã-clube do Megadeth e gostaria de pedir que vocês publicassem o meu endereço: Deaths Come to You, a/c Andrea Rossi, rua Benedito L. Rodrigues, 805, Nova Petrópolis, São Bernardo do Campo, SP, CEP 09780-420, e-mail: marchion@uol.com.br."
Andrea Rossi (via e-mail)
Bairro a bairro
"Parabéns ao repórter Leandro Fortino pela ótima reportagem sobre alguns lançamentos de CDs de rap (edição de 23/3). É sempre bom saber que existem pessoas aí que se preocupam com quem tem baixa renda, mas tem cultura suficiente para ler um jornal do porte da Folha. Pode não parecer, mas muitos leitores do caderno gostam de rap, e, infelizmente, temos de nos contentar com reportagens isoladas. E que tal criar a seção "Bairro a Bairro', com dicas de festas e eventos nos bairros?"
Peterson Luiz Ilário, 21 (via e-mail)
Ratinho
"Assistindo ao "Ratinho Livre', fiquei indignado com o juiz que impediu que ele pagasse as despesas de uma pessoa com uma doença rara, que deforma o rosto. Um médico decidiu acompanhar o menino porque viu o programa. O juiz alegou que o Estado pagaria as despesas e que ele teria o acompanhamento médico necessário. E como o Estado vai pagar se um exame de DNA levou seis meses para ser feito, quando o menino não havia ido ao programa? Fica aqui minha revolta."
Mateus de Felicio, 16 (via e-mail)
Folhateen: al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo, SP, CEP 01202-900. Mande seu nome completo, idade, endereço e telefone. E-mail: Folhateen@uol.com.br

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