Sexo com robôs

NO FUTURO , todo mundo vai estar acostumado a fazer sexo com robôs. Isso mesmo. Lemos essa notícia e ficamos chocadas, pois parece que as bonecas (e os bonecos) infláveis estão ficando cada vez mais incríveis, desenvolvidos e saidinhos. E logo, logo vão poder até demonstrar emoções. É claro que serão emoções controladas. Ou seja, ninguém vai poder levar pé na bunda de robô porque aí já é demais. Mas, sim, o seu namorado ou namorada vai poder pular a cerca com um andróide. Jesus, Maria, José! Deus nos acuda. Cristo, me abana!
Não que tenhamos alguma coisa contra o mundo virtual, inclusive já fizemos até sexo no Second Life (e foi enfadonho) e pelo Skype (e foi luxo). Mas é que, em ambos os casos, por trás dos teclados havia pessoas. Pessoas com emoções reais. Pessoas que poderiam nos provocar amor, ódio, desespero, siricutico, choro. E, principalmente, pessoas incontroláveis. Que agiriam de acordo com seus próprios impulsos e não de acordo com os nossos.
Os governos, pelo que lemos, estão gastando altas quantias para desenvolver robôs emotivos que nos dêem um pouco de carinho. A União Européia investe R$ 6,7 milhões no projeto Feelix Growing, para criar andróides com empatia. O Japão também joga pesado.
Também estão sendo desenvolvidos sistemas para transformar a experiência virtual em algo tão bom quanto a tête-à-tête. Mas a gente quer cafuné ao vivo. E cafuné só é bom porque não é todo dia que se tem. Abaixo o mundo controlável! Queremos de volta nossa capacidade de nos envolver, de viver, de sofrer.
Pode ser cool namorar um robô, que estará sempre ali ao nosso alcance, nos chamando de gostosa, de meu amor, de chuchu beleza. Sim, pode-se gozar com um robô, isso é possível e pode ser divertido.
Mas, convenhamos, nós mulheres podemos gozar até com o nosso indicador. É mais barato. E tem a vantagem de não precisar de pilhas. Imagina ser deixada na mão por um robô!!!!