| São Paulo, sábado, 3 de março de 2012 |
Reinaldo José Lopes, editor de "Ciência e Saúde" da Folha, explica como um incêndio pode ocorrer na Antártida.
Para o fogo existir, é preciso oxigênio, gás que faz parte do ar que respiramos, e combustível (alguma coisa que possa se queimar). Como em um quebra-cabeça, o combustível é uma peça que tem "encaixe" com o oxigênio.
Madeira seca, por exemplo, queima fácil. Água, de jeito nenhum. Outra peça necessária é o calor. Quando algo "queimável" esquenta muito, começa a virar gás e a se combinar com oxigênio. Surge, então, o fogo. Na estação brasileira na Antártida, o fogo começou onde estavam geradores (máquinas que produzem energia elétrica) com álcool ou óleo diesel, que são combustíveis. E tem oxigênio em qualquer lugar da Terra. Máquinas podem esquentar ou gerar faíscas, o que daria o calor necessário para o fogo começar -a causa do incêndio está sendo estudada. A Antártida é seca e tem muito vento, o que faz o fogo se espalhar rápido.
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