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"Ser chef não é tarefa fácil"
DA REPORTAGEM LOCAL
Ser chef de cozinha é apenas
uma das diversas áreas em que
pode atuar um profissional formado em gastronomia. Os graduados podem tentar a carreira
em bufês, resorts, empresas de
serviço alimentício, em catering
-empresas de fornecimento de
refeições para linhas aéreas, gastronomia hospitalar e cozinhas de
navios-, prestar assessoria e
consultoria gastronômica e dar
aulas de culinária.
"É um erro achar que o aluno
que sai de uma escola de gastronomia vai trabalhar apenas na
cozinha. Temos um campo bastante amplo de trabalho e ser chef
não é tarefa das mais fáceis", afirma a coordenadora do curso
de gastronomia do Senac, Ana
Beatriz Gehma.
A remuneração da categoria
também varia muito. "O salário
que o profissional irá ganhar depende da empresa em que trabalha e do know-how que ele possui.
Muitos chefs ganham mais de
R$ 5.000", aponta Sergio Martins
Machado, diretor jurídico do sindicato patronal.
O Sinthoresp (sindicato da categoria) lista 31 funções para quem
trabalha na área. O profissional
pode trabalhar tanto como chefe
de cozinha quanto como gerente
de alimentos e bebidas. Além disso, pode ser barman, sushiman
ou confeiteiro.
Mas para enfrentar o dia-a-dia
de um restaurante, o estudante
não pode se limitar a desenvolver
a parte prática da carreira. De
acordo com a coordenadora, o
curso é na maior parte prático,
mas o aluno também precisa do
embasamento teórico. "Temos de
oferecer algo a mais."
Além de aprender a preparar
uma refeição e a manusear os alimentos, os estudantes assistem a
aulas de sociologia, de história
da gastronomia, de enologia e de
informática.
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