São Paulo, quinta-feira, 02 de setembro de 2004
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"Ser chef não é tarefa fácil"

DA REPORTAGEM LOCAL

Ser chef de cozinha é apenas uma das diversas áreas em que pode atuar um profissional formado em gastronomia. Os graduados podem tentar a carreira em bufês, resorts, empresas de serviço alimentício, em catering -empresas de fornecimento de refeições para linhas aéreas, gastronomia hospitalar e cozinhas de navios-, prestar assessoria e consultoria gastronômica e dar aulas de culinária.
"É um erro achar que o aluno que sai de uma escola de gastronomia vai trabalhar apenas na cozinha. Temos um campo bastante amplo de trabalho e ser chef não é tarefa das mais fáceis", afirma a coordenadora do curso de gastronomia do Senac, Ana Beatriz Gehma.
A remuneração da categoria também varia muito. "O salário que o profissional irá ganhar depende da empresa em que trabalha e do know-how que ele possui. Muitos chefs ganham mais de R$ 5.000", aponta Sergio Martins Machado, diretor jurídico do sindicato patronal.
O Sinthoresp (sindicato da categoria) lista 31 funções para quem trabalha na área. O profissional pode trabalhar tanto como chefe de cozinha quanto como gerente de alimentos e bebidas. Além disso, pode ser barman, sushiman ou confeiteiro.
Mas para enfrentar o dia-a-dia de um restaurante, o estudante não pode se limitar a desenvolver a parte prática da carreira. De acordo com a coordenadora, o curso é na maior parte prático, mas o aluno também precisa do embasamento teórico. "Temos de oferecer algo a mais."
Além de aprender a preparar uma refeição e a manusear os alimentos, os estudantes assistem a aulas de sociologia, de história da gastronomia, de enologia e de informática.


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