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"Aluno deve poder montar seu currículo"
DA REPORTAGEM LOCAL
A universidade brasileira deve buscar novas maneiras de pensar o seu modo de ensinar, na opinião
de Fernando José de Almeida, professor do programa de pós-graduação
de educação em currículo,
da PUC-SP.
"A idéia de que o aluno
construa o seu próprio
currículo com a ajuda de
um tutor faz parte da proposta da Declaração de
Bolonha. E acho que é isso
que a universidade brasileira terá de fazer para
acompanhar o que acontece na atualidade."
Ao mesmo tempo em
que ressalta a importância
da interdisciplinariedade,
ele afirma que a universidade não pode escapar do
seu caráter disciplinar.
"Há cursos que podem ser
ensinados com um ciclo
básico, mas que, em algum
momento, terão de ter matérias específicas."
No campus Baixada
Santista da Unifesp, não
há disciplinas, mas eixos e
módulos temáticos. "Isso
proporciona que o profissional conheça o que faz o
outro", diz Nildo Alves Batista, diretor acadêmico.
Na USP Leste, o ciclo básico dura um ano e as classes são formadas por alunos de até cinco cursos diferentes. "O currículo é conectado à realidade e os
estudantes fazem projetos
na comunidade", afirma
Ulisses Araújo, vice-coordenador do ciclo básico.
Na UFABC, todos os
vestibulandos ingressam
no mesmo curso, o de bacharelado em ciência e
tecnologia, que dura três
anos. "Depois, o aluno pode escolher que rumo irá
dar a sua formação", explica Adelaide Faljoni-Alário, vice-reitora.
(FC)
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