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Matemática e física são importantes
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Como todo estudante,
Lisie Formaggio não sabia
muito bem o que esperar
da profissão quando marcou um xis na carreira de
geologia no vestibular.
Ela tinha uma certa
noção de que iria fazer
mais do que pesquisar pedras e solo -apesar de isso
nunca ter sido um empecilho, pelo contrário, foi
uma das razões que a fizeram escolher.
O problema é que ela
mal desconfiava que o curso exigia uma forte base de
exatas. "Pensei que o curso de geologia seria mais
fácil. Nunca imaginei que
ele teria uma parte tão pesada na área de exatas, como matemática, que não
gostava muito, e física, nos
dois primeiros anos."
Com o passar do curso,
ela foi dominando melhor
essa adversidade e foi deixando de lado a rusga conforme o trabalho de campo ia ocupando as horas
passadas em sala de aula.
"A partir do terceiro
ano, quando o trabalho de
campo é mais presente, o
curso fica mais gostoso.
No começo, você quer
mesmo é sair, não entende
que é importante a base
teórica para antes e depois
de ir a campo."
Hoje, com dois diplomas
pendurados na parede, um
da graduação, pela Unesp,
e outro do mestrado, pela
UnB, é que Lisie entende
melhor a parte considerada chata pela maioria dos
estudantes do curso. Tanto que a matemática, antes
o inimigo, virou uma aliada em suas pesquisas.
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