São Paulo, terça-feira, 04 de dezembro de 2007
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Matemática e física são importantes

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Como todo estudante, Lisie Formaggio não sabia muito bem o que esperar da profissão quando marcou um xis na carreira de geologia no vestibular.
Ela tinha uma certa noção de que iria fazer mais do que pesquisar pedras e solo -apesar de isso nunca ter sido um empecilho, pelo contrário, foi uma das razões que a fizeram escolher.
O problema é que ela mal desconfiava que o curso exigia uma forte base de exatas. "Pensei que o curso de geologia seria mais fácil. Nunca imaginei que ele teria uma parte tão pesada na área de exatas, como matemática, que não gostava muito, e física, nos dois primeiros anos."
Com o passar do curso, ela foi dominando melhor essa adversidade e foi deixando de lado a rusga conforme o trabalho de campo ia ocupando as horas passadas em sala de aula.
"A partir do terceiro ano, quando o trabalho de campo é mais presente, o curso fica mais gostoso. No começo, você quer mesmo é sair, não entende que é importante a base teórica para antes e depois de ir a campo."
Hoje, com dois diplomas pendurados na parede, um da graduação, pela Unesp, e outro do mestrado, pela UnB, é que Lisie entende melhor a parte considerada chata pela maioria dos estudantes do curso. Tanto que a matemática, antes o inimigo, virou uma aliada em suas pesquisas.


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