São Paulo, terça-feira, 05 de fevereiro de 2008
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EXPECTATIVA

Aprovação pode vir nas listas de espera

Acompanhe as chamadas posteriores para não perder a data da matrícula

FERNANDA CALGARO
DA REPORTAGEM LOCAL

LUISA ALCANTARA E SILVA
DA REDAÇÃO

Se ao correr o dedo, linha por linha, na relação de aprovados e não achar seu nome, nada de desespero. Prossiga o ritual até a lista de espera e, achando-o ali, não perca as esperanças: nas universidades públicas paulistas, por exemplo, cerca de um terço dos matriculados são da lista de espera.
Algumas instituições não publicam a relação dos candidatos em espera, mas fazem várias chamadas, como a Fuvest e a Unicamp. O candidato deve ficar atento à sua classificação.
Nesta época em que alguns dos principais vestibulares divulgam os resultados, é importante ficar de olho no calendário para não perder a data da matrícula (veja quadro).
No caso da Fuvest, que irá antecipar a divulgação dos aprovados em primeira chamada para amanhã, serão realizadas outras três chamadas.
No dia seguinte, será a vez da Unicamp divulgar os resultados. Estão previstas dez chamadas. Haverá uma lista de espera apenas na oitava chamada.
No entanto, com a classificação em mãos, o candidato pode se orientar pela posição do último matriculado no ano passado, disponível no site www.comvest.unicamp.br/estatisticas/2007/ultimo-convocado.html.
"Os vestibulandos devem ficar a postos com a documentação em mãos", afirma Vera Lucia da Costa Antunes, coordenadora do Objetivo.
Carolina de Freitas Tavares da Silva, 21, foi aprovada em medicina na Unifesp em lista de espera. "Fiz a declaração de interesse num dia pela manhã e a matrícula à tarde", relembra ela, que está no segundo ano.
No ano passado, a então vestibulanda Aline Alegria fez seis meses de cursinho junto com o colégio -tudo para passar de primeira no vestibular. Em fevereiro, veio a resposta: não havia sido aprovada. Sem saída, recomeçou o cursinho. Porém, no terceiro dia de aula, chegou em casa e viu sua mãe com a palavra Unifesp pintada na testa. "Você passou, filha!" Hoje, com 18 anos e no segundo ano de ciências biológicas, relembra o nervosismo ao ver a lista: "Não imaginei que fosse passar. Fiquei muito feliz!".


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