São Paulo, quinta-feira, 06 de junho de 2002
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USP e Unicamp têm convênio com escolas francesas

DA REPORTAGEM LOCAL

Estudantes de engenharia da USP (Universidade de São Paulo) e da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) também podem fazer parte de seus cursos superiores no exterior.
A Escola Politécnica, da USP, e os cursos de engenharia elétrica, civil, mecânica, computação e ciência da computação, da Unicamp, possuem convênios com universidades francesas que possibilitam o intercâmbio.
Na USP, o Programa de Diploma Duplo permite que o aluno brasileiro freqüente por dois anos uma escola de engenharia na França. Ao final do curso, ele recebe dois diplomas: o da USP e o da instituição francesa.
Já na Unicamp, o acordo prevê que o estudante fique até um ano no Instituto Nacional de Ciências Aplicadas ou na Escola Central, ambas em Lyon. No entanto, na volta, o aluno deverá pedir a convalidação dos créditos feitos no exterior.

Disputa por estudantes
Há cerca de três anos, a Inglaterra iniciou uma campanha mundial de promoção do ensino britânico, com o objetivo de atrair estudantes estrangeiros. A iniciativa tem como pano de fundo a competição entre governos de países desenvolvidos por estudantes estrangeiros.
Segundo Stephan Hollensteiner, do escritório do Daad do Rio de Janeiro, o governo alemão também pretende reformar os cursos universitários do país para atender aos padrões internacionais. É que na Alemanha o curso de graduação é uma espécie de mistura de graduação e mestrado. "O curso inclui a defesa de tese", afirma.
Outro exemplo da disputa é o aumento do tempo de trabalho para estudantes estrangeiros no Canadá.



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