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Formadas em épocas diferentes, profissionais contam experiência
DA REPORTAGEM LOCAL
O local de trabalho das turismólogas Aline Maria Assis de
Souza, 22, e Katiacilene B'Arco,
34, é um dos que mais atraem os
profissionais após a graduação:
as agências de turismo. Essas
empresas são responsáveis pela
venda de pacotes turísticos, que,
por sua vez, são montados pelas
operadoras de turismo.
Elas trabalham em uma agência de São Paulo especializada
em cruzeiros marítimos. Formada no final de 2002 na Fisp
(Faculdades Integradas de São
Paulo), Aline de Souza atua hoje
no atendimento ao público. Ela
apresenta os pacotes de viagem
e ajuda o cliente em sua escolha.
Com dez anos a mais de experiência, Katiacilene B'Arco é gerente operacional da agência.
Ela é responsável pela coordenação do atendimento ao público e pelas reservas aéreas.
A entrada no mercado de trabalho foi algo bem diferente para cada uma delas. Aline Souza,
que chegou a estagiar em uma
empresa aérea antes de se formar, ficou desempregada por
um ano. "O estágio foi bom para
aprender a lidar com o público.
Quando o vôo de alguém muda,
a pessoa fica nervosa, e é preciso
ter jogo de cintura."
Quando Katiacilene B'Arco
terminou o curso, na Anhembi
Morumbi, o mercado estava
melhor, já que não havia tantos
recém-formados, mas, por outro lado, não se valorizava o diploma na área. "Ter a graduação
não era uma exigência. As empresas queriam gente que tivesse experiência na área. Hoje, o
reconhecimento é maior."
Segundo ela, outra mudança
na carreira foram as viagens a
trabalho, que se tornaram menos freqüentes atualmente.
"Antes era comum levar o pessoal das agências em viagens para que pudessem conhecer o
que estavam vendendo. Hoje isso não é tão comum", disse ela,
que fez um cruzeiro a trabalho
em novembro do ano passado.
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