|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Fundações e empresas oferecem financiamentos restituíveis
DA REPORTAGEM LOCAL
Além das opções estatais de
bolsas e financiamentos, há
também as alternativas privadas de apoio financeiro ao ensino. O aluno tem sua mensalidade parcial ou integralmente paga pela instituição que concede
a bolsa e, após formado, ele restitui o que foi gasto em prestações que pode administrar.
Há basicamente dois tipos de
crédito: um é um financiamento propriamente dito, em que o
aluno assina um contrato com
uma financiadora e depois paga
o valor financiado corrigido por
índices preestabelecidos. O outro, conhecido como "bolsa rotativa", é obtido junto a entidades sem fins lucrativos. O valor
restituído é igual à mensalidade vigente e vai para um fundo
que custeia bolsas.
A Fundação Aplub (Associação dos Profissionais Liberais
Universitários do Brasil) de
Crédito Educativo é pioneira
nesta última modalidade, coordenando programas de bolsas
desde 1972. A entidade realiza
convênios com as faculdades,
que selecionam por seus próprios critérios os alunos que recebem as bolsas. "Não financiamos a bolsa, só administramos
o processo: cobrança, contratos, arrecadação bancária",
conta Carlos Becker, gerente da
Fundaplub. Entre as universidades conveniadas estão a FEI
e a PUC-Campinas. Em 2003,
um projeto semelhante foi lançado, o Cebrade (Centro Brasileiro de Desenvolvimento do
Ensino Superior).
Há também programas com
financiadoras, em que se arca
com taxas e juros. Um exemplo
é o Pravaler, em que o aluno paga metade da mensalidade e
tem até o dobro do tempo para
pagar o curso. Se um curso de
graduação dura, por exemplo,
quatro anos, o estudante terá
até oito anos para pagá-lo.
NA INTERNET:
www.fundaplub.com.br;
www.cebrade.org.br; www.creditopravaler.com.br
Texto Anterior: Como é o FIES Próximo Texto: Cuidados na hora da escolha Índice
|