São Paulo, terça-feira, 07 de novembro de 2006
  Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Fundações e empresas oferecem financiamentos restituíveis

DA REPORTAGEM LOCAL

Além das opções estatais de bolsas e financiamentos, há também as alternativas privadas de apoio financeiro ao ensino. O aluno tem sua mensalidade parcial ou integralmente paga pela instituição que concede a bolsa e, após formado, ele restitui o que foi gasto em prestações que pode administrar.
Há basicamente dois tipos de crédito: um é um financiamento propriamente dito, em que o aluno assina um contrato com uma financiadora e depois paga o valor financiado corrigido por índices preestabelecidos. O outro, conhecido como "bolsa rotativa", é obtido junto a entidades sem fins lucrativos. O valor restituído é igual à mensalidade vigente e vai para um fundo que custeia bolsas.
A Fundação Aplub (Associação dos Profissionais Liberais Universitários do Brasil) de Crédito Educativo é pioneira nesta última modalidade, coordenando programas de bolsas desde 1972. A entidade realiza convênios com as faculdades, que selecionam por seus próprios critérios os alunos que recebem as bolsas. "Não financiamos a bolsa, só administramos o processo: cobrança, contratos, arrecadação bancária", conta Carlos Becker, gerente da Fundaplub. Entre as universidades conveniadas estão a FEI e a PUC-Campinas. Em 2003, um projeto semelhante foi lançado, o Cebrade (Centro Brasileiro de Desenvolvimento do Ensino Superior).
Há também programas com financiadoras, em que se arca com taxas e juros. Um exemplo é o Pravaler, em que o aluno paga metade da mensalidade e tem até o dobro do tempo para pagar o curso. Se um curso de graduação dura, por exemplo, quatro anos, o estudante terá até oito anos para pagá-lo.


NA INTERNET:
www.fundaplub.com.br; www.cebrade.org.br; www.creditopravaler.com.br



Texto Anterior: Como é o FIES
Próximo Texto: Cuidados na hora da escolha
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.