DA REPORTAGEM LOCAL

A inscrição para o exame deste ano da Fuvest ficou R$ 1 mais barata como gesto simbólico devido à diminuição do número de dias de provas, segundo Maria Thereza Fraga Rocco, 59, vice-diretora da instituição. Segundo ela, a prova deste ano terá enunciados menores, mas não será mais fácil.

Folha - Por que a inscrição deste ano está mais barata?
Maria Thereza Fraga Rocco - Na realidade, ela está mais barata R$ 1 [custa R$ 55" como gesto simbólico de apelo para os alunos da rede pública e porque nós diminuímos um dia de prova.

Folha - Por que o caderno de questões respondidas não acompanha o kit do candidato?
Maria Thereza - Esse caderno vinha após meses da realização do vestibular. Ainda que fossem as respostas oficiais da Fuvest, elas já haviam sido divulgadas por cursos preparatórios e pela internet. Nós achamos que não valia a pena gastar dinheiro com algo que já foi divulgado pela própria Fuvest, que põe as respostas em seu site (www.fuvest.br).

Folha - Como os alunos interessados nas carreiras que ainda não foram aprovadas devem proceder?
Maria Thereza - As carreiras novas que ainda dependem de aprovação do Conselho Universitário terão sua descrição feita por uma publicação avulsa, para informar de que trata cada uma delas. Para se inscrever, o candidato deve esperar o próximo dia 20, quando será a decisão final.

Folha - Como será a prova deste ano?
Maria Thereza - Haverá uma diferença, porque a primeira fase terá um dia a menos, mas isso não é algo inusitado. Entre 1979 e 1991, o exame era feito um dia só, e tinha 96 questões. O que se propõe é que, sem perder a qualidade, as bancas procurem fazer um enunciado mais enxuto para que os estudantes não tenham de perder muito tempo com a leitura. As perguntas serão mais breves, o que não significa que também serão mais fáceis. Outro ponto que nós propomos que aconteça é que uma mesma questão abranja três ou quatro assuntos diferentes.



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