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Estudante planeja fazer reserva para despesas com o início do curso
DA REPORTAGEM LOCAL
O esforço para ingressar no ensino superior não se resume a
passar no vestibular, afirma o estudante e programador de robôs
Ricardo Alexandre Pinotti, 26.
No inicio do ano, ele passou no
processo seletivo para um curso
de tecnologia de sistema da informação, mas não chegou a entrar
em sala de aula, pois faltou dinheiro para pagar os custos da
matrícula e da mensalidade, que
somavam R$ 650. O seu salário é
de aproximadamente R$ 600.
"Tentei pedir um financiamento ao banco, mas não consegui
nada", afirma. Pinotti teve de
abandonar a vaga conquistada.
A falta de recursos impedirá que
a estudante Poliana Cristina Duvaizan, 17, que pretende ingressar
no curso de medicina da USP, faça o vestibular deste ano. Ela diz
não ter condições de se manter
nos primeiros anos de universidade. "O curso é integral e tenho de
pensar nas despesas com os materiais exigidos nas aulas, com o
transporte e com a alimentação."
O plano de Poliana é trabalhar
no próximo ano e economizar para fazer um fundo que a ajudará
no início do curso.
Benefícios
Não é somente nas universidades públicas que o estudante pode
cursar uma faculdade gratuitamente. Universidades privadas
possuem diversos tipos de bolsa e
de financiamento estudantil.
É possível também receber bolsas de iniciação científica, de alimentação, de monitoria e de estágio.
Para Fabio Sato, diretor do cursinho da Poli, o estudante deve
colocar na ponta do lápis os custos de cada universidade em que
queira estudar. "Cursar a Universidade Federal de São Carlos [231
km de capital paulista], por exemplo, poderá ser mais barato para o
aluno do que fazer uma universidade particular em São Paulo."
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