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Prova específica de artes interfere na estatística
DA REPORTAGEM LOCAL
No topo das carreiras
com menor procura no último vestibular da Fuvest,
estão as artísticas, como
música e artes plásticas.
Segundo José Coelho Sobrinho, um dos coordenadores da Fuvest, isso ocorre
porque, antes de fazer os
exames tradicionais, os vestibulandos desses cursos
têm de fazer a prova de habilidades específicas. Os
não-aprovados são diretamente transferidos para a
segunda opção e constam
nas estatísticas como candidatos da nova carreira.
Para a professora Sônia
Salzstein, membro da comissão que elabora a prova
específica de artes plásticas
da USP, a existência das
provas de habilidades, independentemente de quando são feitas, ajuda a afastar
os candidatos. "Nós queremos candidatos interessados em arte, que freqüentem museus e exposições, o
que infelizmente não é
muito comum no Brasil."
Mesmo na Unicamp, em
que a prova específica é feita após a primeira fase, as
carreiras artísticas são as
menos procuradas.
Cursos no interior
Depois das carreiras artísticas, alguns cursos da USP
no interior, quando também são oferecidos na capital, apresentam baixo número de candidatos. Esse é
o caso de ciências contábeis
em Ribeirão Preto.
Segundo a assessora da
pró-reitoria de graduação
da USP Maria Vicentina do
Amaral Dick, isso se deve
ao "mito de que tudo o que
é bom está na capital". "Há
estudantes do interior que
preferem estudar em São
Paulo." A qualidade dos
cursos, segundo ela, é semelhante e o aluno não deve ter receio de ir para um
campus da USP no interior.
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