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SEMI-EXTENSIVO
CONFIRA OS PRAZOS E OS CRITÉRIOS PARA ESTUDAR A UM CUSTO MAIS BAIXO
Cursos alternativos abrem inscrições para o 2º semestre
LUIS RENATO STRAUSS
DA REPORTAGEM LOCAL
As aulas dos módulos semi-extensivos dos cursinhos alternativos podem ser uma saída para quem pretende encarar os vestibulares de fim de ano, mas não
consegue encaixar no orçamento o custo da mensalidade do curso
particular.
"Os cursinhos alternativos surgiram como um meio de auxiliar
as pessoas de baixa renda a ingressarem em uma universidade.
São instituições sem fins lucrativos, que cobram apenas o material didático e as despesas do curso", afirma Cleyton Wenceslau
Borges, assessor da Educafro. Em
geral, as apostilas desses cursos
são as mesmas das escolas particulares. Os profissionais dessas
instituições também recebem
orientação e treinamento dos cursos privados. Portanto, antes de
optar por um deles, vale a pena
conferir qual o método de ensino
adotado e para qual vestibular as
aulas são voltadas.
Alguns cursos alternativos, no
entanto, adotam um programa de
ensino próprio. Isso permitiu, por
exemplo, que o número de pessoas atendidas pelo Cursinho da
Poli saltasse de 850, em 1999, para
12 mil, neste ano. "Comprar o material de instituições privadas era
muito caro", afirma Fábio Sato,
coordenador do Cursinho da Poli.
A porcentagem média de alunos que estudaram na instituição
e entraram em uma universidade
estadual é de 20% e na Fatec (Faculdade de Tecnologia) é de 10%.
No Instituto Henfil, a porcentagem de estudantes que entram
em faculdades públicas cai para
5%. "Nossos alunos preferem as
instituições privadas de baixo
custo que ficam próximas a seus
bairros. Como as provas são mais
fáceis, temos o índice de aprovados próximo a 100%", diz Mateus
Francisco Prado, presidente do
instituto.
A Educafro possui convênio
com 17 universidades privadas e,
em cinco anos, conseguiu 750 bolsas parciais ou integrais para os
seus alunos. Por isso vale a pena
verificar o índice de aprovação
nos vestibulares e se o cursinho
mantém acordo de bolsas com alguma faculdade.
Como estudar
Segundo Prado, do Instituto
Henfil, diferentemente do material didático dos cursos extensivos, que começam no início do
ano, as apostilas das aulas do segundo semestre apenas auxiliam
o estudo. "Elas não permitem que
o aluno seja autodidata, ou seja,
ele precisará recorrer aos plantões
de dúvidas e pedir ajuda aos professores."
Para Sato, do Cursinho da Poli,
as aulas de segundo semestre
também servem para as pessoas
retomarem os conceitos aprendidos no ensino médio, o que permitirá, no próximo ano, que encararem os estudos para o vestibular com maior facilidade.
Antes de procurar os cursinhos,
confira os horários e os dias de
atendimento e das aulas. Alguns
oferecem aulas só aos sábados ou
domingos.
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