São Paulo, quinta-feira, 11 de julho de 2002
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SEMI-EXTENSIVO

CONFIRA OS PRAZOS E OS CRITÉRIOS PARA ESTUDAR A UM CUSTO MAIS BAIXO

Cursos alternativos abrem inscrições para o 2º semestre

LUIS RENATO STRAUSS
DA REPORTAGEM LOCAL

As aulas dos módulos semi-extensivos dos cursinhos alternativos podem ser uma saída para quem pretende encarar os vestibulares de fim de ano, mas não consegue encaixar no orçamento o custo da mensalidade do curso particular.
"Os cursinhos alternativos surgiram como um meio de auxiliar as pessoas de baixa renda a ingressarem em uma universidade. São instituições sem fins lucrativos, que cobram apenas o material didático e as despesas do curso", afirma Cleyton Wenceslau Borges, assessor da Educafro. Em geral, as apostilas desses cursos são as mesmas das escolas particulares. Os profissionais dessas instituições também recebem orientação e treinamento dos cursos privados. Portanto, antes de optar por um deles, vale a pena conferir qual o método de ensino adotado e para qual vestibular as aulas são voltadas.
Alguns cursos alternativos, no entanto, adotam um programa de ensino próprio. Isso permitiu, por exemplo, que o número de pessoas atendidas pelo Cursinho da Poli saltasse de 850, em 1999, para 12 mil, neste ano. "Comprar o material de instituições privadas era muito caro", afirma Fábio Sato, coordenador do Cursinho da Poli.
A porcentagem média de alunos que estudaram na instituição e entraram em uma universidade estadual é de 20% e na Fatec (Faculdade de Tecnologia) é de 10%.
No Instituto Henfil, a porcentagem de estudantes que entram em faculdades públicas cai para 5%. "Nossos alunos preferem as instituições privadas de baixo custo que ficam próximas a seus bairros. Como as provas são mais fáceis, temos o índice de aprovados próximo a 100%", diz Mateus Francisco Prado, presidente do instituto.
A Educafro possui convênio com 17 universidades privadas e, em cinco anos, conseguiu 750 bolsas parciais ou integrais para os seus alunos. Por isso vale a pena verificar o índice de aprovação nos vestibulares e se o cursinho mantém acordo de bolsas com alguma faculdade.

Como estudar
Segundo Prado, do Instituto Henfil, diferentemente do material didático dos cursos extensivos, que começam no início do ano, as apostilas das aulas do segundo semestre apenas auxiliam o estudo. "Elas não permitem que o aluno seja autodidata, ou seja, ele precisará recorrer aos plantões de dúvidas e pedir ajuda aos professores."
Para Sato, do Cursinho da Poli, as aulas de segundo semestre também servem para as pessoas retomarem os conceitos aprendidos no ensino médio, o que permitirá, no próximo ano, que encararem os estudos para o vestibular com maior facilidade.
Antes de procurar os cursinhos, confira os horários e os dias de atendimento e das aulas. Alguns oferecem aulas só aos sábados ou domingos.



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