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GLOSSÁRIO
Experiência prática na faculdade ajuda na hora de estagiar
Agências e empresas juniores dão bagagem aos alunos
DA REPORTAGEM LOCAL
Se o desafio para entrar na faculdade é grande, sair dela com
emprego garantido também é
uma questão que aflige a maioria dos universitários. A solução, ou ao menos parte dela, está em começar a atuar na área
durante o curso de graduação.
Aproveite o início de ano para se informar sobre o caminho
das pedras e fazer um planejamento de como colocar em prática o conteúdo que vai aprender em sala de aula.
Uma possibilidade é saber
usufruir dos recursos disponíveis na faculdade, como escritórios-modelo, agência de publicidade e empresa juniores,
além de jornais-laboratório e
monitorias, para colocar em
prática o conteúdo aprendido e
também conhecer de perto outras funções, que ajudarão a definir as suas áreas de interesse.
Em geral, há uma seleção para os programas, que ficam sob
a coordenação de professores.
Na ESPM (Escola Superior
de Propaganda e Marketing),
em São Paulo, por exemplo, a
cada semestre é feito um processo para escolher os estudantes de comunicação social para
a Agência ESPM, onde os estudantes passam pelos departamentos de uma agência de publicidade, como mídia, criação,
atendimento ou planejamento.
Já passaram 1.200 estudantes.
"É uma oportunidade de
montar uma pasta com trabalhos elaborados para clientes
externos ou só como treino para depois ir atrás de emprego",
afirma Heraldo Bighetti, diretor da Agência ESPM.
Na FGV-SP, a Empresa Júnior é uma associação formada
por alunos de graduação que
presta consultoria e realiza
projetos a preços acessíveis.
"Embora não seja remunerada, está sendo uma ótima experiência para me desenvolver
profissionalmente e passar por
todas as áreas. Funciona como
uma ponte entre a teoria e a
prática", afirma Letícia Hoshino, 23, aluna do segundo ano de
administração de empresas na
FGV, que ocupa o cargo de diretora de recursos humanos da
Empresa Júnior.
Para quem quer se aperfeiçoar desde a faculdade, a iniciação científica pode ser o caminho. A partir do segundo semestre na FEI (Fundação Educacional Inaciana), o aluno interessado desenvolve pesquisas e recebe em troca uma bolsa
de estudos. "É não só uma porta
para a carreira acadêmica mas
também o aluno aprimora a sua
capacidade de desenvolver argumentos e preparar relatórios
científicos", explica a coordenadora Rosângela Gin.
(FC)
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