São Paulo, terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
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GLOSSÁRIO

Experiência prática na faculdade ajuda na hora de estagiar

Agências e empresas juniores dão bagagem aos alunos

DA REPORTAGEM LOCAL

Se o desafio para entrar na faculdade é grande, sair dela com emprego garantido também é uma questão que aflige a maioria dos universitários. A solução, ou ao menos parte dela, está em começar a atuar na área durante o curso de graduação.
Aproveite o início de ano para se informar sobre o caminho das pedras e fazer um planejamento de como colocar em prática o conteúdo que vai aprender em sala de aula.
Uma possibilidade é saber usufruir dos recursos disponíveis na faculdade, como escritórios-modelo, agência de publicidade e empresa juniores, além de jornais-laboratório e monitorias, para colocar em prática o conteúdo aprendido e também conhecer de perto outras funções, que ajudarão a definir as suas áreas de interesse.
Em geral, há uma seleção para os programas, que ficam sob a coordenação de professores.
Na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), em São Paulo, por exemplo, a cada semestre é feito um processo para escolher os estudantes de comunicação social para a Agência ESPM, onde os estudantes passam pelos departamentos de uma agência de publicidade, como mídia, criação, atendimento ou planejamento. Já passaram 1.200 estudantes.
"É uma oportunidade de montar uma pasta com trabalhos elaborados para clientes externos ou só como treino para depois ir atrás de emprego", afirma Heraldo Bighetti, diretor da Agência ESPM.
Na FGV-SP, a Empresa Júnior é uma associação formada por alunos de graduação que presta consultoria e realiza projetos a preços acessíveis.
"Embora não seja remunerada, está sendo uma ótima experiência para me desenvolver profissionalmente e passar por todas as áreas. Funciona como uma ponte entre a teoria e a prática", afirma Letícia Hoshino, 23, aluna do segundo ano de administração de empresas na FGV, que ocupa o cargo de diretora de recursos humanos da Empresa Júnior.
Para quem quer se aperfeiçoar desde a faculdade, a iniciação científica pode ser o caminho. A partir do segundo semestre na FEI (Fundação Educacional Inaciana), o aluno interessado desenvolve pesquisas e recebe em troca uma bolsa de estudos. "É não só uma porta para a carreira acadêmica mas também o aluno aprimora a sua capacidade de desenvolver argumentos e preparar relatórios científicos", explica a coordenadora Rosângela Gin. (FC)


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