UOL

      São Paulo, quinta-feira, 13 de novembro de 2003
  Texto Anterior | Índice

Com a proximidade das provas, alunos enfrentam ansiedade e nervosismo

DA REPORTAGEM LOCAL

Com a proximidade das provas, alguns estudantes enfrentam o aumento do nervosismo e da ansiedade. Isso é o reflexo de uma maior valorização dos assuntos que o aluno não compreende e da menor importância dada aos temas que aprenderam durante o ano, afirma a psicóloga Juliana Vilas Boas.
"Eles têm de valorizar o que sabem, pois isso vai ajudá-los a conter a ansiedade", afirma a psicóloga, que tira dúvidas pelo e-mail juboas@hotmail.com.
Segundo ela, é importante que o vestibulando seja disciplinado e organizado nos estudos.
Os candidatos devem estudar no máximo durante duas horas seguidas. "Depois disso, o rendimento cai em 75%." Após esse período de tempo, recomenda-se 30 minutos para atividades relaxantes, como uma ducha, um passeio de bicicleta, uma conversa com os amigos ou uma volta a pé no bairro. Em seguida, o aluno pode voltar a estudar por mais, no máximo, duas horas.
Juliana Godoy, 20, candidata ao curso de medicina na USP, na Unesp e na Unicamp, diz que a ansiedade aumentou nos últimos dias. Em alguns momentos, não consegue ficar na sala de estudos de seu cursinho e tem insônia. Para amenizar essa situação, ela afirma que começou a fazer atividades físicas -musculação e andar em uma esteira ergométrica.
Thaís Bechara Battaglioli, 20, que também disputa a carreira de medicina, foi a um médico, de quem recebeu conselhos e a indicação de um calmante para a véspera da prova.
O vestibulando Carlos Eduardo de Godoy Smith, 20, que quer cursar publicidade, por sua vez, afirma que está conseguindo controlar a ansiedade. "Estudei o ano todo. Sei que aprendi muito. E não vou me desesperar agora, no final do processo", diz.


Texto Anterior: Falta pouco: Na reta final, vestibulando deve manter ritmo de estudo
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.